Aida Feitosa
Os Planos Operativos Anuais de 2007 dos estados da Bahia e Pernambuco, para revitalizar a Bacia do Rio São Francisco, foram concluídos nesta quinta-feira (30). O encontro reuniu instituições e sociedade civil que atuam na bacia, buscando integrar as iniciativas dos parceiros na ação. As reuniões foram promovidas pelos núcleos de articulação estadual em cada estado. Os núcleos fazem parte do Programa Nacional de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco.
Ficou estabelecida a formação de coletivos interinstitucionais para tratar dos seguintes temas: saneamento, turismo, educação ambiental, conservação da biodiversidade, criação de unidades de conservação, entre outros.
Segundo o coordenador do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco do Ministério do Meio Ambiente, Maurício Laxe, o plano de 2007 se baseia nos resultados de 2005 e direciona as principais intervenções a partir das realidades locais. " Nos últimos dois anos o Programa investiu R$ 36 milhões em Pernambuco e R$ 28 milhões na Bahia. Desse total, quase a metade foi aplicada em saneamento", explicou Laxe.
Participaram das duas reuniões representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Agência do Desenvolvimento do Nordeste (Adeni), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), do Ibama, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), de Comitês de bacia da bacia do Rio São Francisco, do Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais e também de órgãos estaduais e municipais de meio ambiente. Do encontro em Pernambuco, participaram ainda integrantes da Cáritas Brasileira; da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Pernambuco; da Associação dos Municípios de PE; da Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente; do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), da Agência do Desenvolvimento do Estado de Pernambuco e do Incra. Na Bahia, também participaram as universidades federal e estadual da Bahia. No evento Baiano, foi anunciada a realização de audiências públicas para a criação de duas unidades de conservação na área de influência da usina hidrelétrica de Xingo, que abrange três estados: Bahia, Alagoas e Sergipe.
O parque nacional Cânion e o monumento nacional do Cãnion do São Francisco ocupam 30 mil hectares de grande exuberância de caatinga e possuem importância cultural, histórica e econômica fundamentais para a promoção do turismo sustentável na região.
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