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Projetos ambientais são premiados

Publicado: Quinta, 15 Dezembro 2005 22:00 Última modificação: Quinta, 15 Dezembro 2005 22:00
Três projetos apoiados pelo Ministério do Meio Ambiente receberam o prêmio ODM Brasil, entregue nesta quinta-feira (15), em Brasília. A iniciativa destaca experiências e personalidades que ajudam o Brasil a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, oito metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas em 2000. O projeto Couro Ecológico, desenvolvido no Pará; o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, que envolve 400 mil famílias no Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará, e o Grupo de Trabalho Amazônico foram selecionados entre 920 inscritos. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou da solenidade de premiação, no Palácio do Planalto.

O Prêmio ODM Brasil é uma iniciativa do governo federal, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade. Essa primeira edição premiou 27 iniciativas em três categorias: Prefeituras, Organizações e Destaques.

O Projeto Couro Ecológico é desenvolvido na Floresta Nacional do Tapajós e nasceu em 2001 com o objetivo de melhorar as práticas de extração e manuseio do látex. As famílias, que já confeccionavam bolsas e outros artefatos com o produto, conseguiram aprimorar a qualidade e o desenho das peças, e agregaram valor à matéria-prima regional. O resultado foi traduzido em aumento na renda das famílias e melhoria das condições de vida dos povos da floresta. A iniciativa, que envolve 15 famílias, recebeu menção honrosa no Prêmio ODM Brasil e é apoiada pelo Projeto de Apoio ao Manejo Sustentável na Amazônia (ProManejo).

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, é uma organização sem fins lucrativos que, desde 1991, desenvolve um trabalho de articulação com trabalhadoras rurais, donas de casa, mães, avós e esposas que se dedicam à coleta, quebra, beneficiamento e comercialização do coco de babaçu nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará, envolvendo um universo de 400 mil famílias. O grupo surgiu em meados dos anos 1980, num processo de enfrentamento pelo acesso e uso comum das áreas de ocorrência do babaçu, que haviam sido cercadas por fazendeiros e empresas agropecuárias. O Movimento busca garantir o controle das áreas de produção, agregando valor aos produtos, garantindo a sustentabilidade das famílias das mulheres quebradeiras de coco. Atualmente, estas mulheres preparam campanhas sobre a proteção das florestas de babaçu e contra a queima do coco inteiro, que vem sendo utilizado como carvão pelas mineradoras.

Já a Rede Grupo de Trabalho Amazônico foi criada como entidade implementadora do Programa de Apoio ao Agroextrativismo, do Ministério do Meio Ambiente. Sob supervisão do GTA, foram implantados 165 projetos propostos por entidades de produtores familiares em nove estados da Amazônia Legal. Os projetos seguiram a orientação de promover iniciativas voltadas para a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. Mais de mil famílias foram beneficiadas também com a captação de recursos para pequenas entidades, que se fortaleceram e já se sentem preparadas para formular novos projetos.

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