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Setor privado deve adotar práticas em prol da biodiversidade

Empresas nacionais e internacionais estão discutindo em São Paulo sobre o que podem fazer para preservar a biodiversidade até 2010.
Publicado: Quarta, 02 Novembro 2005 22:00 Última modificação: Quarta, 02 Novembro 2005 22:00

 Aida Feitosa

Empresas nacionais e internacionais são convidadas a participar da preservação da biodiversidade na reunião Empresas e o Desafio da Biodiversidade de 2010 que começou hoje em São Paulo. O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Capobianco, destacou o empenho do governo brasileiro no tema e seu interesse em estimular a iniciativa privada. "Reconhecemos que diversas organizações privadas já estão desenvolvendo ações em prol da biodiversidade, mas é necessário estimular para que mais grupos adotem uma gestão mais responsável e sustentável", disse.

O evento é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, com a coolaboração do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Os resultados da reunião, que vai até sábado (5), serão encaminhados para a 8ª Conferência da Partes (COP8) da CDB, que acontecerá de 20 a 31 de março em Curitiba, com a participação de quase 200 países.

Segundo o presidente da CEBDS, Fernando Almeida, a reunião de São Paulo é decisiva para a participação dos empresários na COP8. "Esperamos que esta COP conte com o maior número de empresários já registrados em todas as edições do evento. O interesse ambiental vem crescendo e já faz parte do mundo dos negócios", afirmou.

Diferentes formas para o engajamento do setor privado também estão sendo pensadas pela CDB. Na COP-6, em 2002, na cidade de Haia (Holanda), foi definido um plano estratégico com metas para a diminuição de perda de biodiversidade até 2010. "As atividades empresariais devem ser pautadas pelas boas práticas ambientais para assim reduzir o impacto sobre o meio ambiente", disse o membro do Secretariado da Convenção, David Cooper.

A reunião segue com a divisão dos participantes em quatro grupos temáticos: impacto Direto, impacto na cadeia produtiva, divisão de acesso e benefícios e setor de serviços financeiros. No sábado, será apresentado um documento que orientará o setor empresarial na COP8.

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