As aulas iniciaram no dia 26 e seguem até o dia 14 de outubro. Além de palestras e seminários, as atividades incluem visitas às áreas de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e de experiências apoiadas pelo Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA), Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (ProVárzea) e Projeto de Apoio ao Manejo Florestal na Amazônia (ProManejo), todos integrantes do Programa Piloto. A equipe de docentes é composta por pesquisadores do Inpa, da Universidade Federal do Amazonas, instituições de ensino e pesquisa, técnicos do governo federal, Ongs e órgãos de cooperação internacional.
A Academia Amazônica é uma proposta GTZ, a partir de experiências aplicadas no Vietnã e no Egito. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Piloto, decidiu realizar o curso em uma das capitais amazônicas, envolvendo instituições regionais. Segundo a coordenadora do Programa Piloto, Nazaré Soares, a iniciativa contribui para o fortalecimento e consolidação das instituições de ensino e pesquisa da região. O Programa Piloto é, atualmente, em nível global, o maior programa de cooperação internacional voltado à temática ambiental. As experiências são referências para a discussão sobre o desenvolvimento sustentável na Amazônia, destaca.
A proposta original foi enriquecida com as contribuições de professores do Inpa, da Universidade Federal do Amazonas e dos técnicos do Projeto de Apoio ao Monitoramento e Análise (AMA). O curso promoverá abordagem multidisciplinar dos seguintes temas: sustentabilidade econômica e política e potencialidades do mercado justo; ciência, tecnologia e informação; manejo de recursos naturais e cadeias produtivas; questão indígena; questão urbana; aspectos da cultura e da ecologia humana na Amazônia; e aspectos sobre redes de participação civil na perspectiva de sua inserção em redes globais.
Os recursos para a realização da Academia Amazônica são do Projeto AMA, com apoio do Banco Mundial e da GTZ.
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