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Audiência pública debate Programa Nacional de Educação Ambiental

Publicado: Domingo, 17 Outubro 2004 21:00 Última modificação: Domingo, 17 Outubro 2004 21:00

O diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino, vai debater nesta terça-feira (19), às 14h30, em audiência pública na Câmara dos Deputados, o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNea). O documento, elaborado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Educação, órgãos gestores da Política Nacional de Educação Ambiental, está em consulta nacional e será consolidado no V Fórum Nacional de Educação Ambiental, a ser realizado em novembro, em Goiânia. Após concluído, o programa será referência de planejamento e implementação de ações de educação ambiental para os órgãos governamentais.

O desafio do ProNea é estimular mudanças comportamentais, atitudes e valores para melhoria da qualidade de vida e para sustentabilidade. O objetivo do programa é chegar a todas as regiões do país, a todos os grupos sociais. É termos 180 milhões de brasileiras e brasileiros educados e educando ambientalmente, contribuindo para mudanças de valores que revertam esse panorama de degradação da natureza, do ser humano, destaca Sorrentino.

De acordo com Sorrentino, o ProNea será aprimorado no sentido do detalhamento, com foco para as questões que são prioritárias para sociedade brasileira. As contribuições recebidas da consulta pública são variadas e solicitam atenção para questões específicas, como a tradução do conhecimento científco e do conhecimento popular e vice-versa. Sorrentino explica que a maioria da sociedade brasileira não tem a mínima noção do que seja mudança climática, camada de ozônio, nem como isso acontece e como que ela pode atuar no seu cotidiano em relação a essas questões.

Para Sorrentino, apresentar o ProNea na Câmara demonstra o interesse  do Parlamento pelo trabalho do Executivo quanto à implementação de uma lei e de uma política nacional de educação ambiental. É uma oportunidade também para falar sobre como esperamos que os deputados contribuam para o enraizamento da educação ambiental, ressalta.

Sorrentino explica que o ProNea tem três objetivos muito fortes: enraizamento da educação ambiental em todos os espaços da sociedade brasileira; potencialização de ações reflexivas de cada ator social, de cada grupo social, de cada indivíduo da sociedade, para que se sintam potentes para transformar o ambiente onde estão vivenciando; e o exercício cotidiano do que se fala e do que se propõe. Se a gente propõe horizontalidade, democracia, participação, controle social, precisamos fazer a lição de casa. É nessa direção que a gente vai avançar para termos uma democratização da questão ambiental, afirma.

Entre as ações trabalhadas pela Diretoria de Educação Ambiental para enraizamento da educação ambiental, Sorrentino cita o apoio às Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (Cieas),que coordenam as ações de educação ambiental dos movimentos sociais, das ONGs, das universidades, dos órgãos públicos nos estados e nos municípios.

Outro projeto desenvolvido pela Diretoria, Município Educador Sustentável, tem como desafio fazer com que que cada município brasileiro assuma a responsabilidade de promover educação cotidianamente. "Ao município não basta delegar à escola a tarefa educacional. O município tem uma série de atividades cotidianas que podem educar as pessoas a promoverem ações para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida", destaca.

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