O Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro está concorrendo ao prêmio mundial de tecnologia (The 2004 World Technology Award for Environment), na categoria Meio Ambiente, pela criação do primeiro Banco de DNA da América Latina, voltado para a pesquisa da flora e conservação genética de sua diversidade. O presidente do instituto, Liszt Vieira, vai representar a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na cerimônia de hoje, em São Francisco, nos Estados Unidos, onde serão anunciados os vencedores.
O laboratório, inaugurado em junho deste ano pela ministra Marina Silva, é um registro histórico da variação vegetal. Com o banco, é possível conservar genes que, no futuro, poderão ser utilizados para produzir substâncias de interesse econômico, mesmo que a espécie não mais exista na natureza. O banco, que recebeu investimentos de R$ 400 mil da Aliança do Brasil Companhia de Seguros, do Banco do Brasil, trabalha com amostras de coleções do arboreto como palmeiras, espécies relevantes de ecossistemas brasileiros raros e/ou ameaçados e amostras do herbário.
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