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Congresso latino-americano debate áreas protegidas

Durante o evento, que começa na segunda-feira (14), em Lima, no Peru, MMA e ICMBio vão apresentar iniciativas brasileiras que vêm dando bons resultados
Publicado: Quinta, 10 Outubro 2019 20:51 Última modificação: Sexta, 11 Outubro 2019 15:55
Crédito: Alexandre Costa/Arquivo ICMBio Parque Nacional do Jaú: um dos projetos a serem apresentados no congresso é o Paisagens Sustentáveis da Amazônia Parque Nacional do Jaú: um dos projetos a serem apresentados no congresso é o Paisagens Sustentáveis da Amazônia
Brasília – O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) participam, durante a próxima semana, em Lima, no Peru, do III Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe (Caplac), que tem como tema “Soluções para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável”.

Considerado um dos mais importantes eventos do mundo sobre gestão de áreas protegidas, o congresso começa na segunda-feira (14) e segue até a quinta-feira (17), reunindo governos, organismos multilaterais, iniciativa privada e personalidades da área ambiental dos vários países latino-americanos e caribenhos.

A programação prevê uma série de atividades, como palestras, sessões técnicas, painéis, rodas de conversa, fóruns, reuniões e eventos paralelos. Além das discussões, haverá entrega de diferentes prêmios e reconhecimentos a pessoas e instituições que atuam em defesa da natureza.

PROJETOS

Durante o congresso, o diretor de Áreas Protegidas do MMA, Ricardo Castelli, dará palestra sobre o Projeto Áreas Protegidas Locais que, além do Brasil, tem como coparticipantes Colômbia, Equador e Peru. Apoiado financeiramente pelo Ministério do Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU) da Alemanha, o projeto busca contribuir para a estruturação das unidades de conservação municipais.

Castelli participará ainda de reunião do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, implementado pelo Banco Mundial, que inclui os países amazônicos Brasil, Colômbia e Peru. O objetivo é promover a sustentabilidade do sistema de áreas protegidas da região. Tanto esse projeto como o de Áreas Protegidas Locais são coordenados pela Secretaria de Biodiversidade do MMA e têm produzido bons resultados.

Já o ICMBio organizará duas mesas-redondas durante o congresso. Uma sobre Aspectos Ecológicos, Sociais e Econômicos da Visitação em Unidades de Conservação e outra sobre Parceria para Conservação na Amazônia, esta última em conjunto com a Usaid (Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional) e USFS (Serviço Florestal dos Estados Unidos).

O Instituto será representado pelo diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação, Marcos de Castro Simanovic, e pelo coordenador de Planejamento, Estruturação da Visitação e do Ecoturismo, Thiago Beraldo. Além de expor a experiência brasileira, eles vão coordenar os debates nas duas mesas-redondas.

SAIBA MAIS

O III Congresso de Áreas Protegidas da América Latina e Caribe – cujas edições anteriores ocorreram em Santa Marta, Colômbia, em 1997, e em Bariloche, Argentina, em 2007 – visa fortalecer a contribuição das áreas protegidas para a concretização dos compromissos internacionais de conservação da natureza, o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento sustentável.

Espaço para a troca de experiências e debates sobre políticas públicas, o congresso é uma iniciativa da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), por meio de sua Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP), que reúne diferentes países para fortalecer suas capacidades a fim de promover áreas protegidas como soluções baseadas na natureza.

Segundo os organizadores, o Caplac oferece a oportunidade para autoridades governamentais, organizações multilaterais, líderes de comunidades locais, tradicionais e indígenas, bem como do setor privado, apresentarem propostas à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da ONU, antes da revisão das Metas de Aichi, em 2020.

Ainda de acordo com os organizadores, o congresso também tem interesse em compartilhar seus debates e suas conclusões nos eventos globais da IUCN. Nesse sentido, deve incorporar o Compromisso de Sydney (resultante do Congresso Mundial de Parques de 2014) e assumir uma posição regional para o próximo Congresso Mundial de Conservação, em 2020.

Ascom MMA
(61) 2028-1227
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