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Ministério lança projeto GEF Áreas Privadas

Iniciativa tem como objetivo preservar a biodiversidade em áreas particulares garantindo o desenvolvimento econômico.
Publicado: Terça, 11 Dezembro 2018 19:36 Última modificação: Terça, 11 Dezembro 2018 19:56
Crédito: Gilberto Soares/MMA Ministério lança projeto GEF Áreas Privadas
Brasília – Em evento realizado nesta terça-feira (11), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em conjunto com o Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), lançou o projeto GEF Áreas Privadas - Conservando Biodiversidade e Paisagens Rurais. A iniciativa tem como objetivo incentivar a conservação, o uso sustentável da biodiversidade e a provisão de serviços ecossistêmicos em áreas privadas. O projeto tem apoio da ONU Meio Ambiente e patrocínio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).
 
Acesse fotos do lançamento
 
O GEF Áreas Privadas parte de três abordagens principais: implementação de áreas pilotos na Mata Atlântica e no Cerrado; estabelecimento de acordo com empresas do setor florestal (papel e celulose) e melhora das capacidades públicas. Além da conservação da biodiversidade e da redução da perda e degradação florestal, espera-se que as práticas estimulem ações de manejo para redução de emissões de gases do efeito estufa e aumento do sequestro de carbono.
 
O secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Lyrio, frisou a importância da discussão em torno da preservação da biodiversidade sem abrir mão do desenvolvimento econômico do país. Segundo ele, o tema está no cerne do projeto. “Não há como dissociar questões econômicas e sociais da sustentabilidade”, reforçou. “As pessoas enxergam o meio ambiente como o locus da discussão sobre o desenvolvimento sustentável. Isso por um lado é interessante, mas também revela uma percepção pouco clara de todas as dimensões da sustentabilidade. Precisamos nos relacionar com todas elas.”
 
O projeto, de acordo com Fernando Lyrio, é uma forma de ampliar a discussão sobre a questão ambiental. A partir da perspectiva das áreas privadas, a iniciativa é uma maneira de promover e incentivar práticas de conservação por meio de capacitação e incentivos. Atualmente, o Brasil conta com um amplo número de proprietários privados com experiências ricas nesse sentido. “Há um conjunto de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) com proprietários que estão promovendo ações de grande relevância para o meio ambiente e, ao mesmo tempo, estão gerando renda e promovendo inclusão social”, exemplificou o secretário.
 
DESAFIO AMBIENTAL
 
GEF areas privadas2Para Fernando Lyrio (foto ao lado), inserir a conservação do meio ambiente nos processos de desenvolvimento econômico é um dos grandes desafios da área ambiental. “Temos enfrentado esse desafio com um grau bastante satisfatório de sucesso”, analisou o secretário. “É um momento muito rico para essa discussão acontecer no Brasil. É o momento de uma política ambiental que seja bastante integrada aos processos de desenvolvimento sem prejuízo algum para a conservação ambiental.”
 
O coordenador-geral do Departamento de Conservação de Ecossistemas do MMA, Rodrigo Martins Vieira, chamou a atenção para a quantidade de áreas privadas no Brasil: estima-se que mais da metade da vegetação nativa do país esteja localizada em áreas particulares. O número de áreas particulares chega a superar o do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). “Um número tão expressivo não poderia ficar à margem de uma tratativa especial”, justificou.

Pilares do GEF Áreas Privadas
 
1. Implementação de áreas pilotos na Mata Atlântica e no Cerrado:
• Reduzirá o grau de fragmentação nas paisagens produtivas;
• Aumentará a disponibilidade de habitat para espécies ameaçadas de extinção;
• Desenvolverá esquemas de incentivo para a conservação.
 
2. Acordo com empresas do Setor Florestal:
• Visa melhorar a conservação da biodiversidade e a recuperação da vegetação nativa em suas áreas;
• Aprimorar os processos de tomada de decisões em áreas prioritárias para recuperação que forem gerenciadas pelas empresas do setor florestal;
• Melhorar o monitoramento da biodiversidade em áreas do setor florestal.
 
3. Melhoria das capacidades públicas:
• Aprimoramento dos procedimentos para o manejo sustentável da vegetação nativa incorporando o valor de conservação em áreas privadas;
• Ampliação do conhecimento de partes interessadas e tomadores de decisão sobre o uso de mapas (base de dados especiais) que indicam o valor de conservação de áreas privadas.
 
 
Por: Gláucia Chaves/Ascom MMA.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
(61) 2028-1227/ 1311/ 1437
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