Brasília (10/05/2018) – No dia 16 de maio a Copa Verde de futebol 2018, que reúne 18 times das regiões Norte, Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo, vai premiar o campeão e o melhor jogador em campo na final da competição, em Belém-PA, com troféus simbólicos feitos de madeira certificada pela FSC Brasil, que emite selo de reconhecimento de produção responsável de produtos florestais.
Projetados pelos designers Carlos Motta e Leonardo Lattavo e produzidos pela Cooperativa Mista da Flona do Tapajós, no município de Belterra no Oeste do Pará, os troféus serão entregues no dia em que será anunciado o vencedor nacional da 3ª edição do Concurso de Redação Copa Verde.
O concurso é uma parceria entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Departamento de Educação Ambiental, e o Ministério da Educação (MEC).
Para o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, a iniciativa traz resultados muito positivos ao ecossistema. “A Copa Verde é um sucesso no Brasil, repercute internacionalmente, é o único campeonato de futebol no mundo com o recorte de sustentabilidade e com ações socioambientais, como, por exemplo, o concurso de redação. E esse encontro entre esporte, meio ambiente e educação traz resultados muito positivos”, destaca o ministro.
AÇÕES SUSTENTÁVEIS
A competição é a primeira sustentável do mundo e toda madeira utilizada na premiação será extraída de áreas de manejo florestal que reúne práticas de plantio e reflorestamento que beneficia toda a cadeia produtiva.
A diretora do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão, afirma que o esporte também pode ser uma ferramenta de conscientização socioambiental. “Para enfrentarmos os desafios sociambientais globais é necessária a atuação sinérgica e integrada de todos. O futebol é um instrumento que mobiliza milhões de pessoas, sendo um espaço importante para o desenvolvimento de ações de educação ambiental”, defende a diretora.
A Copa Verde é acompanhada de ações voltadas ao estímulo da consciência ecológica, como a reciclagem de materiais, concursos de redação com temas ambientais, aulas de futebol para crianças em situação de vulnerabilidade e compensação das emissões de carbono.
A competição segue com o mote Carbono Zero e continuará promovendo a troca de garrafas PETs e latas de alumínio por ingressos para os jogos. Na edição de 2017, o campeonato evitou a emissão de 19 toneladas de carbono e gerou uma economia de 51,6 m³ de água por meio da coleta de resíduos sólidos; destinou à reciclagem 2,57 toneladas de garrafas pet e compensou todo o carbono emitido pela competição (265 toneladas de CO2) por meio do plantio de 1.450 mudas de árvores em Anapu (PA), entre outras ações.
REDAÇÃO
O vencedor nacional do concurso ganhará camisa da Seleção Brasileira de futebol, autografada pelos jogadores, viagem para Foz do Iguaçu (PR), com acompanhante, para conhecer os projetos socioambientais desenvolvidos por lá, e certificado de melhor redação do concurso a ser entregue pelos ministros do Meio Ambiente e da Educação, além do representante da CBF.
O concurso foi realizado nos estados onde acontece a Copa Verde – Tocantins, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rondônia, Espírito Santo, Pará, Roraima, Mato Grosso, Acre, Amapá e Amazonas – por adesão voluntária. As premiações vão para os alunos e para as escolas, todas do Ensino Fundamental.
A redação teve como tema “Vamos cuidar do Brasil, cuidando das águas”, o mesmo da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (V CNIJMA). A intenção foi estimular os alunos a aprofundarem o tema e adquirirem mais conhecimentos e valores sociais relacionados às questões socioambientais.
Por: Bruno Romeo/ Ascom MMA
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