PAULENIR CONSTÂNCIO
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, defendeu o “rigoroso cumprimento da legislação” na reparação dos danos socioambientais causados pela tragédia do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Minas Gerais. Ele destacou a importância do Comitê Interfederativo, que reúne estados e municípios afetados pelo desastre no Rio Doce. O ministro afirmou, ainda, que as ações promovidas por ele e monitoradas com a participação do Ibama não devem ser confundidas com as obrigações legais de reparar os danos.
Na avaliação de Sarney Filho, “o alcance dos estragos mostra a estreita relação entre as dimensões social e ambiental”. Para ele, as ações adotadas devem servir também para que desastres ambientais como o da Samarco não voltem a se repetir. Devem, também, “garantir a proteção das pessoas que habitam na região, restaurando da melhor maneira possível o modo de vida das pessoas que tiveram suas moradias e ocupações comprometidas”, disse.
Sarney Filho participou da abertura do seminário “Rio Doce: Desafios da Governança Interfederativa”, realizado nesta quinta (24/08) e sexta-feira (25/08) na sede do Ibama, em Brasília. O evento reúne representantes dos estados e municípios mineiros e capixabas atingidos pelo desastre. A ideia é avaliar o andamento das 42 ações de reparação dos danos sociais e recuperação da bacia devastada em consequências sociais do desastre.
Lembrou que uma de suas primeiras ações logo que assumiu o cargo de ministro foi visitar a área do desastre ambiental. “Sobrevoei a região atingida e me encontrei com prefeitos para sinalizar que essa gestão não iria abrir mão do rigoroso cumprimento da legislação”. Para ele, a preocupação do Comitê deve ser concentrada em “preservar o direito dos atingidos”. Ele reafirmou que a questão do Rio Doce “é uma das prioridades do ministério”.
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