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Carta de Belém contribui para estratégia do clima

Sarney Filho debate ações com representantes do grupo formado na capital paraense. Todos os interessados podem enviar contribuições até 30 de junho. 

Publicado: Terça, 21 Março 2017 18:30
Crédito: Gilberto Soares/MMA Sarney Filho: diálogo Sarney Filho: diálogo

LUCAS TOLENTINO

Em apoio à participação social na agenda climática, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reuniu-se nesta terça-feira (21/03) com integrantes do Grupo Carta de Belém. O movimento que congrega sociedade civil, pesquisadores e comunidades tradicionais levantou o papel das florestas e outros setores na agenda brasileira de combate ao aquecimento global. O objetivo é contribuir para o corte de emissões de gases de efeito estufa. 

A reunião faz parte da determinação de Sarney Filho de que todos os setores da sociedade sejam ouvidos na construção da estratégia nacional para o alcance das metas brasileiras no contexto do Acordo de Paris, um esforço global para frear o aumento da temperatura média do planeta. “Todos serão ouvidos nas discussões”, declarou o ministro. “Nada será decidido precipitadamente”, acrescentou.

Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) recebe até 30 de junho comentários dos interessados em participar da construção da estratégia. Os formulários com as observações deverão ser preenchidos e enviados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Além disso, o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) organiza, ao longo do ano, reuniões com grupos de áreas como florestas, biodiversidade, agricultura e pecuária.

REDD+

A pauta da reunião incluiu questões ligadas às emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal – conceito conhecido internacionalmente como REDD+. O Brasil é considerado um dos países mais avançados nessa área. O secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero, também defendeu o engajamento social nas discussões sobre o tema.

A liderança brasileira no tema foi reconhecida durante a reunião. Representantes de mais de 50 entidades, o Grupo Carta de Belém classificou como positiva a atuação do país no cenário internacional. “A própria razão do grupo é o apoio à posição histórica de negociação do Brasil nas mudanças climáticas com relação a florestas”, destacou Maureen Santos, coordenadora de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll Brasil.

SAIBA MAIS

O MMA articula, atualmente, a elaboração da Estratégia Nacional de Implementação e Financiamento para a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao Acordo de Paris. A NDC reúne metas de cada país para fazer a sua parte frente à mudança do clima. O esforço global é manter o aumento da temperatura média bem abaixo dos 2ºC em relação aos níveis pré-industriais e garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

Considerada uma das mais ambiciosas, a NDC brasileira estabelece a meta de reduzir as emissões de carbono em 37% até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em referência aos níveis de 2005. Para isso, o país propõe, entre outras coisas, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e alcançar a participação estimada de 45% de energias renováveis na matriz energética.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227

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