ELIANA LUCENA
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o procurador geral de Justiça do Ministério Público do Maranhão, Luiz Gonzaga Martins Coelho, assinaram nesta terça-feira (14/03), em Brasília, o termo de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), programa que norteia as políticas de sustentabilidade na administração pública desde 1999.
Sarney Filho elogiou as ações de sustentabilidade já adotadas pelo Ministério Público (MP) do estado, e adiantou que o seu ministério irá destinar recursos e apoio técnico para a realização de um projeto piloto de energia solar na sede do MP, em São Luís.
O ministro afirmou que os órgãos públicos estão motivados para a prática de iniciativas que promovam a redução do consumo de material, a instalação de equipamentos, a manutenção e construção adequada de prédios públicos, e outras ações que possam aumentar a qualidade de vida nos ambientes de trabalho.
“Na semana passada assinamos com o presidente do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para a realização de ações conjuntas com foco no desenvolvimento da gestão socioambiental no âmbito da Justiça Eleitoral”, lembrou o ministro.
SOLUÇÕES CRIATIVAS
O procurador Luiz Gonzaga Martins Coelho explicou que o Ministério Público já desenvolve, há oito meses, uma série de programas, como o Projeto Integrar, que busca soluções criativas visando a sustentabilidade.
“Entre as nossas ações está a redução do uso de copos plásticos pelo programa “Adote um caneco”; a realização de cursos por meio de vídeo conferências para diminuir o gasto com passagens; separação do lixo visando a reciclagem e outras destinações, além do uso lâmpadas de led”, explicou.
Para conscientizar os servidores, ele informou que o grupo encarregado do programa costuma fazer visitas de surpresa aos diversos setores para verificar o cumprimento das orientações.
O secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Edson Duarte, responsável pela Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), defendeu a expansão de programas de redução de custos e de impacto no meio ambiente a todos os setores do serviço público. “Vivemos tempos de crise e de agressões ao meio ambiente e temos verificado que os órgãos do Judiciário são os que têm avançado mais rápido na aplicação da agenda ambiental”, afirmou.
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