DA REDAÇÃO
A experiência da mulher na conservação da biodiversidade brasileira foi debatida em Cancun, nessa segunda-feira (12/12), na 13ª Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica, que termina no próximo dia 17. Foram apresentados os resultados das ações desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente na integração e valorização das mulheres de comunidades tradicionais, povos indígenas e quilombolas voltados para a conservação do meio ambiente.
No evento paralelo (side event), do qual participaram Brasil, México e Uganda, o diretor de Conservação de Ecossistemas do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Alberto Scaramuzza, destacou a importância das questões de gênero para o modelo brasileiro de conservação. A gestão de muitas das unidades de conservação brasileiras é feita hoje com a participação efetiva das lideranças femininas das comunidades indígenas e povos tradicionais.
As Estratégias e Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade, previstas na Convenção da Diversidade Biológica, incluem a perspectiva de gênero. Scaramuzza explica que o país vem conduzindo um processo de atualização dessas estratégias e para isso realizou vários encontros nacionais. Um deles reuniu, por exemplo, 45 representantes de povos indígenas, quilombolas, organizações sociais, tanto das zonas urbanas quanto rurais, das diferentes regiões do país. Também participaram pesquisadoras de universidades.
Os três países foram escolhidos pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) para desenvolver experiências pioneiras no fortalecimento de capacidade para integração do enfoque de gênero.
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