PAULENIR CONSTÂNCIO
A Rede de Latinoamericana de Cooperação Técnica em Parques Nacionais, Áreas Protegidas, Flora e Fauna (Redparques), da qual o Brasil faz parte, aprovou o Plano de Ação para implementação da Declaração sobre Áreas Protegidas e Mudanças Climáticas. O documento ressalta o papel das unidades de conservação na mitigação e adaptação às consequências do aquecimento global, tema da Conferência das Nações Unidas sobre mudança do Clima que vai até 18 de novembro em Marrakech, Marrocos.
O Brasil é referência internacional na criação e gestão de unidades de conservação, que contribuem para reduzir o desmatamento e mitigar os impactos do aquecimento global. Durante reunião do conselho diretor da Redparques, no final de outubro, foi apresentado o modelo de sustentabilidade financeira do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). A experiência brasileira foi reconhecida como exemplo pelo fórum, que reuniu representantes de 13 países latinoamericanos e caribenhos – a rede é formada por 22 países.
“Em todas as discussões entre os países da América Latina e Caribe houve grande interesse sobre o modelo brasileiro do Programa Arpa”, disse o diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, Warwick Manfrinato. O Arpa é o maior programa de apoio à criação e gestão de unidades de conservação do mundo, atuando numa área de 58 milhões de hectares em 114 unidades de conservação da Amazônia.
COP 13
Na Guatemala, a Redeparque aprovou declaração recomendando aporte das áreas protegidas ao desenvolvimento sustentável e bem-estar humano, que será levada à 13ª Conferência das Partes (COP 13) da Convenção da Diversidade Biológica (CDB). O evento acontece em Cancun, entre os dias 13 e 16 de dezembro. O Brasil é um dos 13 países latinoamericanos e caribenhos signatários do documento, aprovado na Guatemala em outubro deste ano.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227
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