LUCAS TOLENTINO
Enviado especial ao Rio
As ações de restauração da Mata Atlântica auxiliarão no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono no país. O assunto foi debatido nesta quinta-feira (18/08), no Rio de Janeiro, no primeiro dia dos Diálogos Brasil Sustentável, realizados na Casa Brasil, um espaço para divulgar o país durante os jogos olímpicos. Os debates fazem parte da programação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) nas Olimpíadas Rio 2016.
Os projetos voltados para a recuperação florestal apareceram como alternativas para conter a mudança do clima e os problemas associados, como escassez hídrica. “Não adianta focar apenas nos recursos. É preciso estabelecer uma cadeia completa de restauração”, afirmou Aretha Medina, da SOS Mata Atlântica. “Precisamos de conscientização para multiplicar esse potencial”, acrescentou o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani.
A necessidade de fomento e apoio também foi apontada como fundamental para acelerar a recuperação ambiental e, com isso, gerar uma economia florestal no país. “As políticas públicas precisam criar condições para a restauração em larga escala”, avaliou a diretora do World Resources Institute (WRI), Rachel Biderman.
AUTONOMIA
A sustentabilidade na produção de alimentos e o incentivo ao pequeno produtor também foram tema dos debates. A chef paulista Ana Luiza Trajano destacou a importância em priorizar os produtos da sociobiodiversidade como forma de desenvolver a economia do país e difundir a gastronomia brasileira. “Quando damos preferência a esses produtores, geramos autonomia econômica para o país”, observou.
A chef carioca Teresa Corção, presidente do Instituto Maniva, ressaltou o valor da agroecologia e das receitas tipicamente brasileiras. “É muito importante buscar a origem dos alimentos que comemos”, afirmou. “A prioridade deve ser sempre do pequeno produtor rural”, emendou o chefe baiano Beto Pimentel.
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