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Governo promove agricultura familiar

Na abertura da Feira dos Povos do Brasil, no Rio, Sarney Filho defende apoio aos pequenos produtores para desenvolvimento do país.

Publicado: Quarta, 17 Agosto 2016 21:30
Crédito: Paulo de Araújo/MMA Sarney Filho e Rose Vidal: preocupação com a natureza Sarney Filho e Rose Vidal: preocupação com a natureza

LUCAS TOLENTINO
Enviado especial ao Rio

A agricultura familiar, a segurança alimentar e o combate à pobreza estarão entre as prioridades do governo federal. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, afirmou nesta quarta-feira (17/08) que medidas de apoio ao pequeno produtor serão fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país. A declaração foi dada na abertura da Feira dos Povos do Brasil e da exposição Outras Vidas, ambas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

O objetivo é fomentar atividades que integrem produção e conservação ambiental. “O caminho que buscamos é o de desenvolvimento com justiça social, garantindo os direitos de todos”, afirmou o ministro. Segundo ele, as associações e cooperativas dos pequenos produtores são essenciais nesse processo.  “O trabalho deles comprova que é possível conviver com a natureza e a produção sem que haja antagonismo”, afirmou o ministro.

INCLUSÃO
A Feira dos Povos do Brasil reúne produtores de várias partes do país com alimentos e artesanatos produzidos de maneira sustentável. A secretária executiva do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais, Kátia Favilla, destacou a importância da iniciativa para incentivar os grupos que mantêm suas tradições e garantem a conservação da biodiversidade. “Temos a missão de promover a inclusão social e produtiva de todos”, afirmou.

Veja fotos da feira

A consciência ambiental faz parte da rotina dos expositores. Baiana de Salvador, a coordenadora da Associação de Cultura Patrimônio Bantu, Rose Vidal, contou que não abre mão de uma série de cuidados como a destinação correta do óleo de dendê usado no preparo dos alimentos servidos pelo grupo. “Temos uma preocupação que vem desde cedo com o que fazemos com a natureza”, relembrou. “Essa é uma oportunidade para empreender, divulgar nosso trabalho e contribuir para o meio ambiente”, acrescentou.

SETE BIOMAS
O evento é uma parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e ocorrerá em dois locais: no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (de 18 a 21) e na Casa Brasil (nos dias 19 e 20). Montada na Praça Mauá, a Casa Brasil é um espaço para divulgar o país durante os jogos olímpicos.

Foram selecionados empreendimentos dos sete biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Costeiro e Marinho, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.  Participam associações, cooperativas ou redes de comercialização de indígenas, quilombolas, pantaneiros, povos de matriz africana e de terreiro, extrativistas, pescadores artesanais, entre outras comunidades tradicionais.

EXPOSIÇÃO

Aberta para visitação até 31 de agosto, a exposição sensorial Outras Vidas oferecerá uma experiência sinestésica a partir dos efeitos da ação do homem sobre a fauna e a flora brasileiras. Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa estão retratados em combinações fotográficas ampliadas em grandes formatos e textos poéticos da jornalista Luciene de Assis que transportam o visitante até cada um desses ambientes. As fotografias são combinadas entre elas por semelhanças e contrastes, micro e macro, cores e linhas.

Ao entrar no ambiente, o público poderá sentir um pouco do que ocorre com a fauna e a flora ao serem atingidas por uma queimada ou pelo desmatamento. Em ambiente fechado, sons, luzes e palavras levam cada visitante a refletir sobre o drama vivido por tatus, cobras, pássaros, cervos e centenas de outros animais, vítimas das ações nocivas dos homens.“A gente quer marcar as pessoas por dentro para que elas verifiquem de que modo elas podem proteger estes biomas”, disse o idealizador da exposição, o analista ambiental Rodrigo Braga.

“Eu fiquei imaginando como os bichos e sentem quando a mata está pegando fogo. Você não vê nada. É um negócio meio claustrofóbico. Acho que  a gente devia trazer aqui determinadas pessoas que não têm a sensibilidade do que acontece quando tocam fogo na mata para plantarem capim, plantarem soja. Deviam sentir o que esta experiência proporciona para ver se abre dentro deles uma certa sensibilidade e saber que isso é muito ruim para a natureza, para os bichos e para o desenvolvimento”, disse o ministro após visitar o espaço.

* Com informações da Agência Brasil.

 

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