LETÍCIA VERDI
O comitê executivo do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) reuniu-se, nesta sexta-feira (3/6), para fazer um balanço das fases anteriores dos planos e construir as próximas etapas de trabalho. O PPCDAm encerrou a terceira fase em 2015, iniciada em 2012, e o PPCerrado, a segunda, que teve duração de dois anos.
O encontro teve o intuito de reforçar a transversalidade necessária ao planejamento e à execução dos planos. Participaram, além de representantes do Ministério do Meio Ambiente e suas vinculadas (Ibama e ICMBio), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre outros.
A diretora de combate ao desmatamento do MMA, Thelma Krug, destacou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) como um dos instrumentos de identificação de ativos florestais em imóveis rurais, importante no âmbito do compromisso assumido pelo Brasil junto à Convenção do Clima de desmatamento ilegal zero na Amazônia até 2030.
CERRADO
A análise do desmatamento no Cerrado aponta um dado de 54% de vegetação nativa remanescente, segundo o TerraClass 2013. No bioma Cerrado, a área com mais vegetação remanescente é também a área de maior potencial de expansão agropecuária, a chamada Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “Esse será um grande desafio de integração de políticas públicas para contermos o desmatamento”, afirmou o analista ambiental Raul Oliveira.
Edição: Alethea Muniz
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1165
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