Por: Letícia Verdi (*) – Editor: Marco Moreira
A aquisição de equipamentos de geração de energia solar e eólica por um preço abaixo do praticado no mercado será facilitada para agricultores familiares e assentados da reforma agrária a partir desta quarta-feira (25/11). O acordo foi assinado com duas empresas de energia renovável pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Agrário (MDA), Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e Minas e Energia (MME).
A parceria firmada pelo governo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) facilitará o financiamento de equipamentos para produção de energia renovável.
CRÉDITO DIFERENCIADO
Ao adquirir os equipamentos, por meio do Programa Mais Alimentos do MDA, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária financiarão materiais com condições de crédito diferenciadas. Além disso, todos os contratos incluirão os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Segundo o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Guedes de Guedes, O acordo representa grande passo para que o meio rural tenha acesso a energias limpas e renováveis. Além disso, reforça as Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas (INDC) pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Clima (COP 21), em Paris. “O nosso compromisso prevê o acesso a fontes renováveis de energia nas residências, com destaque para as energias solar e eólica”, explica.
Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, a ação reafirma o compromisso do ministério com o meio ambiente. “É fascinante termos no Brasil essa possibilidade do desenvolvimento integral, integrado e sustentável. Com essa parceria, estamos desenvolvendo os nossos dois principais compromissos estratégicos, que são avançar na reforma agrária e no desenvolvimento da agricultura familiar”, destaca.
O coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Marcos Rochinski, classificou a novidade como novo impulso para o crescimento dos agricultores. “Essas outras possibilidades de geração de energia dialogam com o que a gente sempre fez, ao longo da nossa trajetória, em nossas propriedades, que é produzir alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, sem veneno e protegendo o meio ambiente”, observa. (Com Ascom/MDA)
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