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Metade do País pronta para gerir resíduos

Há 2.323 planos municipais e 17 Estados organizaram arranjos para atuar em todos os municípios

Publicado: Quinta, 19 Novembro 2015 15:00
Crédito: Jorge Cardoso/MMA Reunião na Câmara: mais planos concluídos Reunião na Câmara: mais planos concluídos

 

 

 

 

Por: Cristina Ávila – Editor: Marco Moreira
 
O gerente de Resíduos Sólidos do MMA, Eduardo Rocha Santos, prestou informações, na manhã desta quinta-feira (19/11), na audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, que debate a situação das cooperativas e catadores de materiais recicláveis, no âmbito de legislações que tramitam no Congresso.

“Batalhamos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e agora batalhamos por sua implantação”, ressaltou Rocha. Ele anunciou que o Brasil já tem 2.323 planos municipais para gestão de resíduos sólidos e que 17 Estados organizaram arranjos para gestão no total de seus municípios. “Temos 50% do território nacional preparado para a gestão dos resíduos”, ressaltou.

AÇÃO INTEGRADA

O representante do MMA afirmou que o sucesso das políticas públicas depende da articulação dos governos federal, estaduais e municipais, além da iniciativa privada, trabalhadores e o Congresso Nacional para impulsionar especialmente a reciclagem. E lembrou que a PNRS prevê a responsabilidade compartilhada para a gestão dos resíduos sólidos.

A audiência pública foi requerida pelo deputado Carlos Gomes (PRB-RS), um ex-catador. Entre os participantes estava Alfredo de Sousa Matos, representante da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Outros (Asmare), de Belo Horizonte, uma das mais antigas do País, criada há 25 anos.

“Temos 180 associados e catamos 400 toneladas por mês, que deixam de ser jogadas no meio ambiente”, acentuou Matos. Ele reivindicou que os trabalhadores sejam reconhecidos pelos serviços prestados e que as políticas públicas excluam intermediários na comercialização entre catadores, cooperativas e indústria, para que os resultados beneficiem os trabalhadores.

O economista Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária, ressaltou durante a audiência pública: “Os catadores em sua maioria foram moradores de rua, excluídos da sociedade, que muitas vezes por desemprego perderam moradia e famílias, deram a volta por cima e encontraram uma forma digna para sobreviver e produzir para nós um ambiente em que não vamos adoecer. A felicidade se produz em sociedade. Ninguém é feliz sozinho.”    
 
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

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