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Pacto pela sustentabilidade faz cinco anos e envolve 160 empresas

As metas estão de acordo com o Plano de Produção e Consumo Sustentável do MMA

Publicado: Terça, 07 Outubro 2014 20:00
Crédito: Paulo de Araújo/MMA Izabella: controle e transparência Izabella: controle e transparência

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, nesta terça-feira (07/10), em São Paulo, da comemoração dos cinco anos do Pacto pela Sustentabilidade. Na ocasião, destacou a necessidade de mudança e de mais engajamento “em direção a um mundo que todo mundo acredita, que é um mundo mais sustentável”. Trata-se de uma iniciativa da rede de supermercados Walmart Brasil, que engajou mais de 160 empresas fornecedoras em prol de processos produtivos mais sustentáveis.


A partir de workshops com especialistas, nos quais foram analisados os temas prioritários para o desenvolvimento sustentável no país, o Walmart definiu metas que envolvem a operação da empresa e da sua cadeia produtiva. Amazônia, Compras Responsáveis e Redução de Resíduos foram definidos como pilares do pacto.

AMAZÔNIA


No pilar Amazônia, por exemplo, 100% das empresas afirmam ter políticas para garantir a origem legal da madeira, atender aos critérios da moratória da soja combatendo casos de ilegalidade na produção e monitorar a compra de carne bovina com base em critérios ambientais e sociais.

No pilar Redução de Resíduos, 67% das empresas afirmam terem iniciativas de uso de material reciclado em embalagens e 87% dos fornecedores contam com ações de redução e compactação. A meta de redução de 50% no uso das sacolas plásticas até 2012 foi superada por meio de programa de descontos para quem optar por usar sacola retornável.


Todas essas metas têm relação com o Plano de Produção e Consumo Sustentável lançado em 2011 pelo Ministério do Meio Ambiente. “Existe uma necessidade de não ver o consumo como vilão”, disse a ministra Izabella Teixeira, destacando que o consumo faz parte das nossas vidas e o importante, agora, é consumir de maneira consciente e responsável. “O engajamento da cadeia produtiva permite competitividade, controle social, transparência e diálogo com as políticas públicas.” Desta forma, segundo ela, é possível mudar as realidades.

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