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MMA e Fiocruz lançam Centro de Informação em Saúde Silvestre

Parceria busca a melhoria da saúde humana e de todas as espécies, além de apresentar boas práticas.


Publicado: Quinta, 20 Março 2014 00:00
Crédito: MMA e Fiocruz lançam Centro de Informação em Saúde Silvestre

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança, na tarde desta sexta-feira (21/03), às 14h, no auditório do Museu da Vida, na Avenida Brasil, no Rio, o novo Centro de Informação em Saúde Silvestre (CISS). Trata-se de um espaço virtual de construção contínua a serviço da consolidação do conhecimento, ações e políticas que, em conjunto, podem fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira, a melhoria da saúde humana e de todas as espécies, além de apresentar boas práticas para o desenvolvimento sustentável. O CISS foi criado a partir da integração do Projeto de Nacional de Ações Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio 2), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com a Fiocruz.


O projeto é financiado pelo Global Environmental Facility (GEF) e pelo Banco Mundial, em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Caixa Econômica Federal (CEF). Conta, ainda, com a parceria executiva dos Ministérios da Agricultura e Abastecimento, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Saúde, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


O centro tem como objetivos coordenar o Sistema de Informação em Saúde Silvestre, contribuindo com informação antecipada da ocorrência da circulação de doenças em animais silvestres antes que acometam humanos; construir, com a contribuição de especialistas e da sociedade, a consolidação, a divulgação e a disponibilização do conhecimento existente em diversas áreas, que relacionam a saúde silvestre à humana.


Visa, também, promover a participação e a integração de especialistas, setores governamentais e privados e da sociedade na coleta de informações, análise de resultados e aplicação de boas práticas em biodiversidade e saúde, por meio da Rede de Laboratórios em Saúde Silvestre e da Rede Participativa em Saúde Silvestre; fortalecer o estímulo e o apoio à pesquisa e inovação tecnológica, especialmente as que tratam das relações ecológicas complexas entre hospedeiros, parasitas e ecossistemas, mudanças ambientais e climáticas, do desenvolvimento de modelos de alerta e previsão de oportunidades ecológicas para emergência de doenças e das áreas com lacunas de conhecimento.


O projeto pretende, inclusive, estimular e apoiar o fortalecimento da capacidade instalada no Brasil para o diagnóstico em saúde silvestre; e ampliar o entendimento de tomadores de decisão e da sociedade sobre a importância e os riscos da perda da biodiversidade sobre a saúde. Espera-se, dessa forma, que o CISS contribua com o sistema nacional de vigilância em saúde e com os planos de ação de espécies, unidades e áreas prioritárias de conservação, de modo a avançar na implantação de novas práticas para o desenvolvimento sustentável que garantam a saúde humana, da fauna e da flora brasileira.


(*) Com Agência Fiocruz de Notícias



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