Filho de seringueiros e nascido em Guajará Mirim (RO), Casara, segundo o ministro, será um elemento de ponta na política ambiental do governo. Casara disse que irá reavaliar as atribuições do órgão com objetivo de ampliar as parcerias com estados, municípios e países vizinhos. Na opinião de Casara, a cooperação internacional é importante como estratégia de conservação global. Com os países vizinhos, quer estimular a parceria para que os programas ambientais sejam conservados nas regiões de fronteira.
De acordo com o novo presidente do Ibama, uma das prioridades à frente do órgão será organizar uma agenda para a Amazônia, englobando principalmente as questões do tráfico de animais silvestres, controle de queimadas, redução de desmatamentos, além do incentivo aos manejos florestais.
Servidor do quadro permanente do Ibama, Casara já foi superintendente do órgão em Rondônia e exerceu a função de coordenador da Área de Controle e Fiscalização. Trabalhou no Defeso da Pesca no Estado do Rio de Janeiro e coordenou a Área de Fauna Silvestre do Ibama no Espírito Santo. Nos estados do Mato Grosso, Acre e Rondônia, Casara coordenou o Plano Emergencial de Proteção Ambiental. Em Mato Grosso do Sul, coordenou a Área Técnica de Floresta.
Entre os inúmeros projetos dos quais participou, destacam-se os seguintes: Proteção aos Quelônios da Amazônia, no Vale do Rio Guaporé (RO); Apoio aos Seringueiros no Estado de Rondônia; Proteção e Reprodução de Lagosta, Camarão e Sardinha no Rio de Janeiro; implementação da Reserva Extrativista do Médio Juruá/Amazonas, Médio Solimões e Médio Madeira; Ordenamento e Apoio ao Manejo Florestal e Manejo de Fauna, (MS), entre outros.
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