Coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e pelo Ibama, com apoio do Departamento de Polícia Federal, Funai, Forças Armadas e Abin, a segunda etapa da operação ? já iniciada ? consiste na implantação de postos de controle ao longo do rio Xingú, para impedir o transporte fluvial das madeiras extraídas ilegalmente.
A Operação Xingú constatou que a grande maioria das madeireiras e serrarias desses municípios fraudam licenças e autorizações concedidas pelo Ibama para a exploração de madeiras em locais permitidos, utilizando indevidamente os documentos do Instituto para legalizar o mogno extraído ilegalmente das terras indígenas.
Com a operação, o Ibama quer demonstrar sua preocupação com a exploração predatória dos recursos florestais em áreas protegidas, como as reservas indígenas, sem prévios planos de manejo, ou outras técnicas de sustentabilidade que impedem a erradicação do mogno. Ao ignorar a necessidade de preservar matrizes para assegurar a diversidade genética, as madeireiras e serrarias estão condenando à extinção espécies nobres perfeitamente exploráveis, se extraídas corretamente.
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