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Quarta, 26 Fevereiro 2014 15:32
MMA participará de reunião de educação ambiental na Colômbia
Discussão estará centrada na experiência formativa de outros paísesTINNA OLIVEIRANos dias 27 e 28 deste mês acontece, em Bogotá, Colômbia, a reunião da Rede de Formação Ambiental para a América Latina e Caribe. Estarão presentes representantes dos ministérios do meio ambiente da região, que compartilharão experiências bem sucedidas no desenvolvimento e na implantação de políticas e estratégias para a educação ambiental.O diretor do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz, participará representando o Brasil. No encontro do ano passado, em Costa Rica, ele explica que o MMA apresentou o Programa Nacional de Educação Ambiental e as atividades desenvolvidas no país. Desta vez, a discussão estará centrada na experiência formativa de outros países. NOVAS ATIVIDADES"Também será uma oportunidade para atualizarmos os membros desta rede sobre atividades mais recentes do MMA, como as oficinas e o edital do Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar (PEAAF), juntamente com o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), as novas publicações e os novos cursos a distância a serem lançados nos próximos meses", esclarece.Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Escritório Regional para América Latina e Caribe (PNUMA/ORPALC), o evento também servirá para avaliar os progressos na implantação do plano de trabalho da Rede para o período 2013 - 2014, aprovada na reunião que foi realizada em abril de 2013, em San José, Costa Rica.ATUAÇÃOO encontro servirá, ainda, de preparação para o VII Congresso Iberoamericano de Educação Ambiental, previsto para acontecer em setembro, no Peru. Também sairá dessa reunião, a formulação de uma série de propostas de educação ambiental a serem apresentados na XIX edição do Fórum de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, a ser realizada em março, em Los Cabos, no México. A Rede de Formação Ambiental foi criada em 1981 com o propósito de coordenar, promover e apoiar as atividades de educação, formação e formação ambiental na região da América Latina e Caribe.
Quarta, 26 Fevereiro 2014 15:08
Brasília vence a disputa pelo 51º Fórum Mundial da Água de 2018
“Compartilhando água” será o tema do encontroLUCAS TOLENTINOBrasília foi escolhida para sediar o 8º Fórum Mundial da Água, em 2018. A capital foi selecionada, nesta quarta-feira (26/02), por 23 governadores do Conselho Mundial da Água durante a 51ª Reunião do Quadro de Governadores, que ocorreu durante esta semana em Gyeongju, na Coreia do Sul. O evento será organizado pelo Conselho e pelos governos federal e do Distrito Federal. A seleção decorreu de um processo de avaliação em que o Brasil concorreu com Copenhague, capital da Dinamarca.Realizado a cada três anos, o fórum é o maior evento mundial que reúne governantes, empresários, representantes de organizações não-governamentais e demais envolvidos com o assunto. O objetivo é manter a questão da água na agenda ambiental internacional e, entre outras coisas, encontrar soluções para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos do planeta. A última edição do evento ocorreu na cidade francesa de Marselha e contou com a participação de 35 mil pessoas de 147 países.IMPORTÂNCIAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comemorou a decisão. “O fórum tem extrema importância dentro da agenda global e o papel brasileiro em relação aos recursos hídricos será fundamental para as discussões a que o encontro se propõe”, avaliou. A candidatura de Brasília foi resultado de um esforço conjunto dos governos federal e do Distrito Federal (GDF), da Agência Nacional de Águas (ANA) e das diversas instituições que compõem a Seção Brasil do Conselho Mundial da Água. Segundo o presidente do Conselho e ex-diretor da ANA, Benedito Braga, a candidatura brasileira foi visionária ao apresentar o tema “Compartilhando água” e integrar os temas discutidos nas edições anteriores do evento, dando continuidade às discussões já realizadas sobre os desafios do setor de recursos hídricos.Na última edição, em 2012, a cidade onde fica a sede do Conselho Mundial abrigou, também, o Fórum: Marselha, França. Na ocasião, o tema escolhido foi “Soluções para Água”. O próximo evento acontecerá em duas cidades da Coreia do Sul, Daegu e Gyeongbuk, entre 12 e 17 de abril de 2015. Para esta edição, a temática dos debates será “Água para nosso futuro”.*Com informações da ANA e Agência Brasília
Quarta, 26 Fevereiro 2014 14:55
MMA vê a execução do Programa Água Doce em Impueiras, Alagoas
Povoado de 800 habitantes dobra capacidade de produção de peixes com recursos própriosRAFAELA RIBEIRO (*)O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ney Maranhão, liderou equipe que está em Alagoas acompanhando a execução de convênio de R$ 18 milhões do Programa Água Doce (PAD). A visita ocorre na comunidade de Impueiras, município de Estrela e sequencia uma série de contatos mantidos com os estados da região Nordeste com a mesma finalidade. O povoado, com cerca de 800 pessoas, conta, desde 2010, com uma das três unidades demonstrativas do programa existentes no estado e é a única do Brasil a ter aumentado, com recursos próprios, o número de tanques para a criação de tilápias. “Há quatro anos estamos conseguindo manter tudo sozinhos”, explica o presidente da Associação da Comunidade de Impueiras, Cícero Pinheiro. “Contamos com apoio constante do governo que nos orienta, mas a parte financeira estamos mantendo por conta própria. Podemos tirar de cada tanque de 750 a 800 quilos de peixe a cada 15 dias e a vida da comunidade melhorou muito, tanto pela chegada da água como pela produção de peixe.”O QUE ÉO PAD é uma ação do governo federal coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil. Visa o estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em comunidades difusas do semi-árido.Lançado em 2004, foi concebido e elaborado de forma participativa durante o ano de 2003, unindo a participação social, proteção ambiental, envolvimento institucional e gestão comunitária local. Possui como premissas básicas o compromisso de garantir à população do semiárido o acesso à água de boa qualidade, além de ser amparado por documentos importantes como a Declaração do Milênio, a Agenda 21 e deliberações da Conferência Nacional do Meio Ambiente.DESSALINIZADORESEm Alagoas, o primeiro convênio, firmado em 2009, recuperou 24 poços e sistemas dessalinizadores no semiárido alagoano, utilizando de um método sustentável, onde a água salobra (rejeito de tratamento) é depositada em tanques revestidos com lona, impedindo a salinização do solo. “As obras estão bem adiantadas e na vistoria o pessoal pôde ver que está 95% já construído, faltando chegar os equipamentos” destacou a coordenadora do Água Doce no Estado, Ana Cristina Barreiros. “Nos esforçamos muito para executar esse convênio porque o resultado na vida das pessoas é surpreendente”.Nas unidades demonstrativas o sistema é completo, os tanques de rejeito transformam-se em criadouros de tilápia, que é vendida para a comunidade ao preço de custo, e a água dos tanques, enriquecida com material orgânico, é utilizada para irrigação da planta Atriplex, conhecida como erva-sal, que é resistente à salinidade e pode ser transformada em forragem para ovinos e caprinos. Além de Estrela, também existem unidades demonstrativas em Santana do Ipanema e Cacimbinhas.MANUTENÇÃOAlém dos dois tanques iniciais para a criação de peixes, a comunidade de Impueiras reuniu recursos para a escavação e revestimento de outros dois e utiliza a renda obtida da venda das tilápias na compra de alevinos e ração. “Com esse dinheiro conseguimos comprar ração, manter os equipamentos, pagar uma pessoa que trabalha cuidando dos tanques e ainda sobra um pouco para o fundo da associação”, destacou Pinheiro. O secretário Ney Maranhão ficou satisfeito com o que viu: “Eles retiraram do tanque mais de 400 quilos de peixe. É gratificante ver o resultado desse programa nessas comunidades que já sofreram tanto com a seca”. Para o secretário, essa comunidade representa o que o MMA almeja como resultado final do Programa Água Doce: “Esse programa tem o objetivo declarado de criar condições para que a comunidade disponha de água doce, mas ele faz mais do que isso, ele dá autonomia a essas comunidades”. Alagoas já está no segundo convênio com o MMA, para a implantação de mais 101 sistemas dessalinizadores dentro do PAD, totalizando cerca de 60 mil pessoas beneficiadas exclusivamente com esse programa.*Com informações da SEMARH Alagoas
Terça, 25 Fevereiro 2014 19:46
“Encontros e Caminhos” propõe educação ambiental transformadora
Terceiro volume da série traz artigos que servem de inspiração e qualificaçãoTINNA OLIVEIRA“A educação tem que incluir duas novas dimensões: a do cuidado e da responsabilidade”, instigou frei Leonardo Boff, um dos autores do terceiro volume da publicação colaborativa “Encontros e Caminhos”, coletânea de artigos sobre temas socioambientais lançada nesta terça-feira (25/02), na Câmara dos Deputados, em Brasília. O livro traz vários artigos e experiências de um grupo renomado de educadores.Boff discorreu sobre os atuais desafios e problemas enfrentados pelo planeta. Citando “eventos extremos”, como o aquecimento global e a devastação da biodiversidade, defendeu que a educação ambiental é uma das portas de entrada mais importante para o tema ecológico e para uma transformação social. “O destino comum nos conclama a um novo começo e isso requer uma nova mente, um novo coração e uma nova visão das coisas”, afirmou, chamando a atenção para a responsabilidade coletiva e um novo modo de vida realmente sustentável. REVOLUÇÃOA socióloga e militante feminista Moema Viezzer também corroborou que o homem precisa se colocar como parte da natureza e trabalhar em prol de um mundo mais igualitário. “A grande revolução da educação é quando todos nós nos consideramos aprendizes e educadores”, disse. Em seu artigo, que também faz parte do livro, aborda as relações de gênero associadas à educação socioambiental. A roda de conversa do lançamento do livro também contou com a participação do psicólogo Ricardo Burg, que escreveu sobre a questão indígena, do ambientalista Franklin de Paula Júnior, que falou sobre governança hídrica, e da gerente da Divisão de Educação Ambiental na Itaipu Binacional Silvana Vitorassi que mostrou o programa de educação ambiental da empresa.A publicação é fruto da parceria do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), composto pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação, com o apoio da Itaipu Binacional. Na ocasião, o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, também lançou a quarta edição do livro do Programa Nacional de Educação Ambiental, formada por marcos legais e normativos. Em breve, os livros estarão disponíveis no site do MMA.
Terça, 25 Fevereiro 2014 19:16
Reunião discute políticas para povos e comunidades tradicionais
Novo decreto modificando estrutura da comissão nacional é esperado para o fim do anoLETÍCIA VERDIAcontece, nesta quarta e quinta-feira (26 e 27/02), em Brasília, a 22ª reunião ordinária da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT). O encontro tem como objetivo o fortalecimento da própria comissão como coordenadora da implantação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT). Na ocasião, será apresentada a avaliação do Encontro de Povos e Comunidades Tradicionais da região Nordeste, que ocorreu em Salvador, em dezembro de 2013, e a proposta metodológica para os próximos encontros regionais e para o II Encontro Nacional, que vai acontecer em Brasília no segundo semestre deste ano. “Dentro dos resultados esperados de todo o processo dos encontros está a minuta de novo decreto para a CNPCT, abordando desde o número de integrantes da comissão até quem serão os representantes”, explicou a diretora de Extrativismo do MMA, Larisa Gaivizzo. FORTALECIMENTOSegundo o gerente de Agroextrativismo do MMA, João D’Angelis, será um momento de fortalecimento da comissão, que é o principal instrumento de implantação da PNPCT. “O diferencial desta reunião são os parceiros e as novas alianças que estamos realizando para a execução da política”, afirmou. Como parte da estratégia de ampliar os parceiros da PNPCT, foram convidados representantes da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), das Comissões Nacionais de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), além do secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcante, e da presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emilia Pacheco. A reunião será coordenada pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, na função de secretário executivo da CNPCT. Nesta quarta-feira (26/02), se reúnem paralelamente o grupo de trabalho responsável pela organização dos encontros e os representantes da sociedade civil na CNPCT. Na quinta-feira (27/02), estarão reunidos o governo e os 15 segmentos sociais membros da CNPCT. Entre eles, representantes dos povos faxinalenses, de cultura cigana, indígenas e de terreiro, além de quilombolas, catadoras de mangaba, quebradeiras de coco-de-babaçu, pescadores, caiçaras, extrativistas, pomeranos, retireiros do Araguaia e comunidades tradicionais pantaneiras e de fundo de pasto.SAIBA MAISA PNPCT foi instituída, em 2007, por meio do Decreto nº 6.040. É uma ação do governo federal que busca promover o desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições. A CNCPT é, atualmente, integrada por 15 representantes de órgãos e entidades da administração pública federal e outros 15 de organizações não-governamentais e é presidida pelo representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O MMA, por meio do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, exerce a função de Secretaria Executiva.
Terça, 25 Fevereiro 2014 15:52
Última semana para instituições participarem do Circuito Tela Verde
Interessados em exibir vídeos socioambientais podem se cadastrar até sexta-feira (28/02)TINNA OLIVEIRAInstituições interessadas em participar da 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, o Circuito Tela Verde, têm até sexta-feira (28/02) para se cadastrarem como espaços exibidores. Para participar, basta acessar o link e preencher o formulário. Cada espaço cadastrado receberá um kit com os vídeos socioambientais selecionados para esta edição, um guia de orientação para organização da mostra, cartazes com a sinopse dos filmes e com identificação dos espaços exibidores.Segundo o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz, a expectativa é aumentar o número de espaços e a quantidade de expectadores. “Com isso, vamos promover mais debates socioambientais no Brasil motivados pelos conteúdos dos vídeos”, enfatiza.A edição passada contou com a participação de mais de 1,5 mil espaços exibidores espalhados em todo País. No entanto, mesmo que a instituição já tenha sido espaço exibidor em outras edições, é necessário que ela se cadastre novamente, preenchendo o formulário. O MMA divulgará, após o encerramento do prazo de inscrições, a lista dos espaços cadastrados.EDUCOMUNICAÇÃOA 5ª Mostra está prevista para ser lançada na Semana do Meio Ambiente. O Circuito Tela Verde é uma iniciativa dos ministérios do Meio Ambiente e da Cultura, por intermédio da Secretaria do Audiovisual. A iniciativa atende à demanda por materiais pedagógicos multimídias sobre a temática socioambiental. O objetivo é divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção independente audiovisual, no contexto da educomunicação.Os vídeos trazem temas como separação do lixo, reciclagem, consumo sustentável, biodiversidade, conservação de parques nacionais. São feitos em formatos variados, desde curtas, vinhetas e até animações. São produzidos a partir de filmadoras, câmeras de celular, digitais ou qualquer outro equipamento que capture imagem e som. As edições anteriores já exibiram mais de 190 filmes para quase 400 mil pessoas.Mais detalhes aqui.
Segunda, 24 Fevereiro 2014 18:56
Meio Ambiente e Turismo visitam Parque dos Lençóis Maranhenses
Governo investe em infraestrutura prevendo aumento do fluxo de visitantesDA REDAÇÃO (*)Os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Turismo, Gastão Vieira, visitaram, nesta segunda-feira (24/02), o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. A visita faz parte do plano do governo federal de estimular o turismo nos parques nacionais brasileiros. “Precisamos melhorar a infraestrutura para atender o turista para viabilizar o turismo, criar empregos e preservar o parque e seu entorno”, declarou a ministra. “Para construir um turismo sustentável na região, precisamos mudar o patamar dessa discussão. É para isso que fizemos essa parceria com o Ministério do Turismo”. A ministra do Meio Ambiente afirmou que os ministérios estão identificando os atrativos turísticos dos parques e buscando caracterizar seus usos. “Caso contrário, abrimos as portas para um turismo que é muito bom a curto prazo, mas com o tempo acaba descaracterizando o parque”, acrescentou.ATENDIMENTOOs ministros visitaram o local onde será implantado o Centro de Atendimento ao Visitante do Parque, parte de um conjunto de obras no valor de R$ 2,7 milhões, que tem como objetivo facilitar o acesso ao parque e melhorar as condições de recepção aos turistas. Além deste aporte, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses receberá investimentos de R$ 1 milhão do projeto Parques da Copa, que vai destinar R$ 10,4 milhões para obras de acesso e sinalização em 11 unidades de conservação federais. “A parceria com o Ministério do Meio Ambiente vai colocar na prateleira o principal produto do turismo brasileiro: nossos atrativos naturais. Até 2020 serão 60 parques nacionais abertos à visitação”, comemorou o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Ele afirmou que os investimentos vão beneficiar também cidades vizinhas, abrindo novas oportunidades de geração de emprego e renda para as populações locais.FLUXO MAIORSegundo a assessoria do Ministério do Turismo, a expectativa é que os novos investimentos aumentem em 30% o fluxo no parque maranhense, que hoje recebe 200 mil visitantes por ano. De acordo com um estudo elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o primeiro do mundo em atrativos naturais. O trabalho avalia diversos itens estruturais do turismo em mais de 140 países em todo o mundo.A comitiva fez também uma visita ao aeroporto de Barreirinhas, cidade localizada a 265 km de São Luís, principal porta de acesso ao parque dos Lençóis Maranhenses. O presidente do Conselho da CVC e membro do Conselho Nacional de Turismo, Guilherme Paulus, acompanhou os ministros na visita. O convite para o empresário é um movimento do MTur para mostrar as potencialidades da região e estimular vôos fretados ao aeroporto de Barreirinhas, que foi declarado em operação com a aeronave que transportou os dois ministros.Como parte da estratégia de fortalecimento do turismo sustentável na região, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, criou o Conselho Consultivo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, por meio da Portaria nº 16 do Diário Oficial da União, em 21 de fevereiro. O Conselho, que será composto por representantes da administração pública e segmentos da sociedade civil, terá por finalidade contribuir para o efetivo cumprimento dos objetivos de criação e implantação da unidade de conservação dos Lençóis Maranhenses. “Ainda não havia uma política conjunta entre os ministérios do Turismo e Meio Ambiente e os ministros Izabella e Gastão romperam essa paralela para construir uma trajetória de investimentos nos parques brasileiros”, disse. Vizentin explicou que serão feitas reuniões para definir um calendário e a agenda de trabalho do conselho, mas destaca três grandes questões a serem discutidas. Uma delas é a regularização fundiária do parque. “Lençóis faz parte de uma categoria de conservação em que não é permitida a permanência de moradores, é um espaço de domínio público e o estado tem que desapropriar os posseiros”, salientou. “E isso abre condição para o segundo principal desafio: ordenar o uso público. Quais regiões podem ser abertas a visitação, com que regras, com que tipo de serviço? E o Conselho Consultivo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses terá um papel importante nesse ordenamento”.(*) Com informações do MTur e Agência Brasil
Segunda, 24 Fevereiro 2014 15:15
Estão abertas as inscrições para o curso de sustentabilidade em Palmas
Podem participar servidores de qualquer órgão ou entidade da administração públicaTINNA OLIVEIRAForam abertas, nesta segunda-feira (24/02), as inscrições para o curso de Sustentabilidade na Administração Pública, que será ministrado em Palmas. São 50 vagas para servidores de qualquer órgão ou entidade da administração pública. O curso acontecerá de 25 a 27 de março, no auditório do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas).A iniciativa tem o objetivo de promover a responsabilidade socioambiental na administração pública e reforçar a implantação do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) nas instituições. Atualmente, mais de 150 órgãos já participam do programa e estão implantando ações sustentáveis em sua rotina.Os interessados em participar podem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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var addy_textffc6eb5087264b9c2fee04434b411f43 = 'a3ppalmas' + '@' + 'gmail' + '.' + 'com';document.getElementById('cloakffc6eb5087264b9c2fee04434b411f43').innerHTML += ''+addy_textffc6eb5087264b9c2fee04434b411f43+'';
com o nome, órgão, setor, telefone e e-mail. As inscrições ficam abertas até as vagas serem preenchidas e estão sendo feitas em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Palmas. “Estamos conseguindo muitas parcerias pelo país, viabilizando a propagação da A3P em vários órgãos”, enfatiza Angelita Coelho, analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTALOs participantes aprenderão sobre como gerenciar projetos, construções sustentáveis, eficiência energética, eficiência no uso da água, gestão de resíduos (plano de gerenciamento), qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores, análise do ciclo de vida e licitações sustentáveis. Esses temas fazem parte do programa A3P que visa estimular a reflexão sobre a responsabilidade socioambiental e a mudança de atitude no ambiente de trabalho. Além dos órgãos que possuem termo de adesão assinado com o programa, existem mais de 400 servidores que participam da rede A3P - canal de comunicação que serve para troca de experiências dos participantes.Pessoas de outros estados que estão interessadas em aprender essas e outras práticas, podem participar dessa rede de compartilhamento. Para participar, basta solicitar o cadastro à Rede A3P, por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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informando nome, órgão, setor, e-mail, telefone e endereço. Depois de cadastrado, a instituição poderá participar das trocas de informações via e-mail.Mais informações sobre os cursos aqui.
Sexta, 21 Fevereiro 2014 17:34
AVISO DE PAUTA - Ministros visitam Lençóis Maranhenses
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro do Turismo, Gastão Vieira, visitam na próxima segunda-feira (24/02), às 10h30, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, acompanhados pelo presidente do Conselho da CVC, Guilherme Paulus. A visita faz parte do acordo firmado entre as duas pastas para estimular o turismo nos parques brasileiros.Os ministros falarão sobre os novos investimentos do MTur em 16 parques nacionais e sobre a estruturação turística dos municípios no entorno dos Lençóis Maranhenses. Também farão visita técnica ao aeroporto de Barreirinhas (MA), cidade localizada a 265 Km de São Luís, para acelerar o início da operação comercial.Pauta: Visita ao Parque Nacional dos Lençóis MaranhensesOnde: Barreirinhas/MAQuando: Segunda-feira (24/02), às 10h30 Contato para a Imprensa:Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Turismo:(61) 2023-7030/(61) 9204-1596 Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Meio Ambiente(61) 2028-1227/(61) 9648-3575
Sexta, 21 Fevereiro 2014 15:28
Inteligência e combate ao crime ajudam a preservar a Amazônia
Alertas de desmatamento caíram 19% entre agosto de 2013 e janeiro deste anoLUCAS TOLENTINOPAULENIR CONSTÂNCIOAs ações de inteligência e combate ao crime organizado na Amazônia Legal atingiram novos índices de preservação do bioma. Os alertas do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), anunciados nesta sexta-feira (21/02), caíram 19% entre agosto de 2013 e janeiro deste ano em comparação ao mesmo período anterior. Além disso, 68% dos indicativos de desmatamento contabilizados pelo Deter ficam em áreas fiscalizadas pelos estados. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com os governos locais, busca identificar as áreas em que ocorreu desmatamento ilegal ou supressão vegetal autorizada.O levantamento aponta que 1.162,50 km2 foram desmatados nos últimos seis meses, na contramão dos 1.427,99 km2 registrados entre agosto de 2012 e janeiro de 2013 pelo Deter. Feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o sistema se baseia em imagens diárias de até 25 hectares capturadas por satélite. Os dados funcionam como uma análise da mudança de paisagem da região amazônica, que podem ocorrer por conta de questões como desmatamento ou até queimadas. O Deter funciona, portanto, como um suporte para a fiscalização. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a possibilidade de parte dos alertas emitidos pelo Deter corresponderem a alteração de paisagem autorizada, nos moldes da nova Lei Florestal. “O fato de 68% dos alertas se encontrarem em áreas de domínio estadual quer dizer que esses dados podem, sim, dialogar com a supressão legal de vegetação”, afirmou. Segundo o levantamento, os 32% restantes ocorreram em áreas de competência federal, que incluem unidades de conservação, terras indígenas e assentamentos.SOFISTICAÇÃOOs indicativos de queda no desmatamento decorrem das ações integradas entre os governos federal e dos nove estados formados pela floresta, por meio do Fórum de Secretários da Amazônia, além do apoio das equipes da Polícia Federal e do Exército. “Os trabalhos dos últimos dois meses foram focados em sofisticar os processos de controle”, declarou Izabella. A fiscalização segue duas frentes. As operações de prevenção e resposta rápida aos alertas de desmatamento por meio das operações em terra. Enquanto isso, também são realizadas as ações de inteligência para desmontar a cadeia econômica ligada à exploração da floresta, com prioridade na investigação e no monitoramento de áreas embargadas. “A preocupação é com os processos criminosos que levam ao desmatamento”, ressaltou a ministra.A redução nosíndices foi verificada em quase todos os estados. O Pará ficou entre os recordistas na redução do desmatamento. No estado, os alertas foram de 294 km2 nos últimos seis meses, contra 423 km2 registrados no período imediatamente anterior. O Mato Grosso seguiu a mesma tendência, com 375 km2 de registros de alteração de paisagem, contra os 523 km2 verificados entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. MULTASDurante o período, o volume de multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) superou a marca de R$ 500 milhões, num total de 1.540 autos de infração. O Mato Grosso liderou a lista de autuações, com R$ 266 milhões. A fiscalização atuou em áreas de desmatamento e nas estradas, embargando mais de 40 mil hectares de terras e apreendeu 26 mil metros cúbicos de madeira, o correspondente a cerca de 300 caminhões carregados.Os representantes dos governos locais endossaram os esforços para coibir ações ilegais na Floresta Amazônica. “Esses índices resultam da integração entre o MMA e os estados, qualificando informações do que é desmatamento ilegal e do que é supressão autorizada”, afirmou o secretário-executivo do Fórum de Secretários da Amazônia, Grayton Toledo, titular da Secretaria de Meio Ambiente do Amapá.Clique aqui para ver o resumo do relatório do Deter.