Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Comunicação > Instrumentos de Gestão > Contribuição Social e Econômica das UC's
Início do conteúdo da página

Contribuição Social e Econômica das UC's



O Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Centro para Monitoramento da Conservação Mundial do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-WCMC, na sigla em inglês), sob a coordenação técnica de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o apoio técnico de GIZ e do IPEA e o apoio financeiro do DEFRA, desenvolveram o estudo CONTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO BRASILEIRAS PARA A ECONOMIA NACIONAL.

O estudo mostra a influência das unidades de conservação no contexto econômico e aponta a importância desses espaços como geradores de oportunidades de negócios (criação e distribuição de renda) e provedores de serviços ambientais para a sociedade.

No trabalho são demonstrados os resultados de análises sobre o impacto e o potencial econômico de cinco bens e serviços provisionados pelas unidades de conservação: produtos florestais, uso público, carbono, água e repartição de receitas tributárias.

Em síntese, as análises revelam que:

- somente a produção de madeira em tora nas Florestas Nacionais e Estaduais da Amazônia, oriundas de áreas manejadas segundo o modelo de concessão florestal, tem potencial de gerar, anualmente, entre R$ 1,2 bilhão a R$ 2,2 bilhões

- a visitação nos 67 Parques Nacionais tem potencial para gerar entre R$ 1,6
bilhão e R$ 1,8 bilhão por ano.

- a criação e manutenção das unidades de conservação impediram a emissão de pelo menos 2,8 bilhões de toneladas de carbono, com um valor monetário conservadoramente estimado em R$ 96 bilhões;

- 80% da hidroeletricidade gerada no país tem como fonte de água pelo menos um rio
a jusante de unidade de conservação

- 9% da água para consumo humano é diretamente captada em unidades de conservação e 26% é captada em fontes a jusante de unidade de conservação;

- em 2009, a receita real de ICMS Ecológico repassada aos municípios pela simples existência de unidades de conservação em seus territórios foi de R$ 402,7 milhões.

Para mais detalhes sobre o estudo, acesse:

Fim do conteúdo da página