
A tendência mundial nas grandes empresas do setor elétrico é migrar de uma tipologia de redes unidirecionais e constituída pelas grandes fontes de geração para outra multidirecional e mais interativa com os consumidores e com outros provedores. A gestão dessas redes, chamadas de Redes Inteligentes (RI), ou “Smart Grids” no termo em inglês, só é possível com a aplicação intensiva das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A implantação de RIs está ocorrendo de forma mais intensa na Europa, onde o principal motivador é a utilização de fontes distribuídas e renováveis de energia, com o estabelecimento da agenda ambiental “20-20-20”.
A legislação brasileira, por sua vez, estabeleceu mecanismos de incentivo à produção de energia a partir de fontes alternativas renováveis e de biocombustíveis, e, ainda, metas voluntárias para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A lei prevê ações que incluem o aumento da geração de energia por fontes renováveis e do uso de biocombustíveis. As normas regulatórias de Micro e Minigeração Distribuída de Energia poderão beneficiar pequenos produtores dentro das novas normas regulatórias.
A Associação das Empresas Proprietárias de Infraestrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (APTEL), em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), participa da coordenação e realização de amplo estudo sobre as RIs no Brasil. A primeira fase desse estudo abordou os principais desafios para implantar uma rede no país e avaliou três cenários decorrentes de diferentes trajetórias de implantação das funcionalidades relacionadas ao conceito, sendo que para cada uma delas foi adotado um conjunto específico de políticas públicas e de respectivos incentivos à adoção por parte das concessionárias.
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