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No âmbito da UNFCCC, o Protocolo de Kyoto obriga os países desenvolvidos a reduzir em 5% as emissões com base nos dados de 1990. Apesar de estar fora do grupo, o Brasil assinou voluntariamente o protocolo e definiu metas próprias de redução em território nacional.
Este é um desafio gigantesco, considerando que as tendências recentes e as políticas existentes, indicam para um aumento de 50% da demanda energética até 2030, com continuada dependência dos combustíveis fósseis.
Não existe apenas a solução tecnológica, pois apesar de tratar-se de uma busca por fontes renováveis de energia, isso também significa o fim de uma civilização baseada nos combustíveis fósseis e na depreciação acelerada de imensos volumes de capital imobilizados nela. Como observa a Ministra Izabella Teixeira, “esse não é um debate trivial nem exclusivamente ambiental. Estamos falando de mercados, economias e interesses distintos”.
Portanto, as ações globais para o enfrentamento da mudança do clima articulam-se diretamente com a visão da governança global e, quanto a isso, a questão da energia é decisiva.
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