NO BRASIL
Nesse cenário, que configura a transição para uma nova economia mundial, o Brasil tem vantagens competitivas para fazer mudanças relativamente rápidas na direção de uma economia de baixo teor de carbono, acelerando o desenvolvimento humano e o investimento em inovação e, consequentemente, aumentando a eficiência e a competitividade de sua economia.
No Brasil, a racionalização na geração e consumo de energia é indispensável para se trilhar um caminho de melhor uso de recursos, de maior sustentabilidade, e de incentivo a uma economia de baixo teor de carbono. Com base nas estimativas de emissões de gases de efeito estufa- GEE, tornadas públicas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2014, com a robusta redução do desmatamento na Amazônia entre 2004 e 2012, o setor energético e o setor agropecuário estão empatados entre os setores com a maior participação nas emissões absolutas de GEE.
Portanto, o setor de energia tem participação importante nos esforços para se atingir o compromisso nacional voluntário da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Apesar dos avanços em relação ao desvio de emissões no setor energético em relação ao cenário tendencial para 2020, incluindo ações visando à promoção da eficiência energética (EE) no Brasil nos últimos anos, ainda é necessária uma atuação integrada e multidisciplinar para proporcionar a transição para uma economia de baixo teor de carbono.
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