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Biodiversidade

Biodiversidade (286)

Segmentos e Temas:

Biodiversidade Aquática

Biodiversidade Aquática (49)

Biodiversidade Aquática é um termo abrangente que considera tanto o conjunto dos ecossistemas aquáticos continentais, costeiros e marinhos como os seres vivos que vivem ou passam parte de seu ciclo biológico nestes ambientes. Parte destes organismos vivos, como peixes, moluscos, crustáceos e algas é considerado como " recurso pesqueiro" uma vez em  que são alvo da atividade pesqueira.

Embora a distribuição geográfica dos ambientes aquáticos não seja uniforme, eles estão presentes em todos os biomas brasileiros. Além disso, são diversos os interesses pelo uso da biodiversidade aquática ou dos recursos hídricos, cuja quantidade e qualidade são fundamentais para a manutenção da dinâmica destes ecossistemas.

A água é a base da vida conferindo um valor intrínseco aos ambientes aquáticos. Assim, as diretrizes, ações e políticas devem ser transversais não apenas geograficamente , mas setorialmente.

Reconhecendo a importância, fragilidade e transversalidade do tema foi criada a Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros que tem como missão definir políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática no Brasil. Para tanto, contamos com diversos parceiros e com a importante execução dos institutos vinculados como o IBAMA e o ICMBio e, no caso específico dos recursos pesqueiros, trabalhamos lado a lado também com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Dentre as ações em execução, destacam-se aquelas de coordenação da implementação da Convenção de Zonas ùmidas de Importância Internacional - Convenção de Ramsar; as de conservação de alguns ecossistemas considerados como berçários e também com alta produtividade da zona costeira e marinha, tais como os recifes de coral e os manguezais; as ações integradas de conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros, além do desenvolvimento da vertente ambiental do Programa Antártico Brasileiro.

Dessa forma, nossa intenção é divulgar curiosidades e levar até você algumas informações sobre os programas e ações, esperando ganhar mais um parceiro para a conservação da biodiversidade aquática brasileira.

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Quinta, 03 Maio 2012 18:03

Riqueza das Espécies

O estudo Síntese do Conhecimento Atual da Biodiversidade Brasileira (2003), de autoria dos pesquisadores Thomas Michael Lewinsohn e Paulo Inácio Prado, representa a primeira síntese daquilo que se conhece e daquilo que precisa ser feito para inventariar a biodiversidade brasileira. A obra apresenta uma avaliação consistente dos principais repositórios de material biológico, da evolução histórica da informação científica, e da capacidade humana e institucional em biodiversidade no país.Nas palavras dos autores, é importante destacar que o estudo “não visou à catalogação exaustiva de pesquisadores, instituições, coleções e produção científica referentes à diversidade biológica brasileira”: “Nosso objetivo principal foi a compilação crítica de informações suficientes para compor um perfil do nosso conhecimento e capacitação atual sobre biodiversidade”.Os capítulos do estudos estão disponíveis nos seguintes links:   Síntese do Conhecimento Microorganismos Invertebrados marinhos Invertebrados terrestres Organismos de águas doces Vertebrados Plantas terrestres Genética
Plano de Ação para Implementação da Política Nacional da Biodiversidade - PAN-Bio A Convenção tem como objetivos a conservação e uso sustentável da diversidade biológica e a divisão justa e eqüitativa dos benefícios advindos de sua utilização. Entre os compromissos assumidos pelos signatários estão o desenvolvimento de estratégias, planos, programas e políticas setoriais e intersetoriais pertinentes (artigo 6º), além da adoção de medidas econômica e socialmente racionais que incentivem a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica (artigo 11). A gestão da biodiversidade deve permear as ações do governo e da sociedade, pois a utilização dos recursos naturais é a base de qualquer atividade produtiva e, desse modo, qualquer estratégia de desenvolvimento terá influência na conservação da diversidade biológica e promoverá modificações na qualidade de vida da população. Além disso, a proposição de um mecanismo de gestão sustentável da biodiversidade deve considerar as características específicas do país: sua dimensão territorial; extensão e complexidade de sua biodiversidade; volume de recursos financeiros necessários à conservação e à utilização sustentável desse patrimônio; diversidade étnica e cultural; distribuição de renda; e divisão de competências constitucionais entre os três níveis do Poder Público. O Ministério do Meio Ambiente assumiu este desafio, e após ampla consulta à sociedade elaborou marco legal para a gestão da biodiversidade: a Política Nacional da Biodiversidade - PNB, processo que culminou na publicação do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002. Os principais objetivos da PNB são: promover a integração de políticas nacionais do governo e da sociedade; estimular a cooperação interinstitucional e internacional para a melhoria da implementação das ações de gestão da biodiversidade; conhecer, conservar e valorizar a diversidade biológica brasileira; proteger áreas naturais relevantes; promover o uso sustentável da biodiversidade; respeitar, preservar e incentivar o uso do conhecimento, das inovações e das práticas das comunidades tradicionais.   Para que estes objetivos sejam, de fato, implementados e no intuito de suprir lacunas na gestão da biodiversidade no país, o MMA coordenou entre 2004 e 2005 a formulação do PAN-Bio - Diretrizes e Prioridades do Plano de Ação para a implementação da PNB em conjunto com os setores gestores da biodiversidade do país. Por fim, a construção do PAN-Bio constitui um importante passo para a busca conjunta, entre governo e sociedade, para a conservação e utilização sustentável da nossa biodiversidade. Pretende-se também a partir do envolvimento entre as esferas de governo, promover graus diferenciados de responsabilidade que estimulem a descentralização das ações, gerando oportunidades para solução dos problemas equacionando-os local e regionalmente com as diretrizes e prioridades propostas.   Diretrizes e Prioridades do Plano de Ação para Implementação da Política Nacional da Biodiversidade PAN-Bio
Quinta, 03 Maio 2012 17:49

Política Nacional da Biodiversidade

Política Nacional da Biodiversidade   Para a formulação da proposta da Política Nacional de Biodiversidade (PNB), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estabeleceu um processo de consulta, no período de 2000 a 2001, com a participação dos setores envolvidos com o tema, os quais: governo federal, estatal, organizações não-governamentais (ONGs), comunidades acadêmicas, indígenas e locais, e empresários. Também para a formulação da PNB foram realizados estudos básicos no período de 1998 a 2001, enfocando o tema com base nos diferentes aspectos, como o nível de adequação da legislação brasileira à Convenção sobre Diversidade Biológica, a síntese do estado de arte do conhecimento da biodiversidade brasileira, análise comparativa de estratégias nacionais de biodiversidade de 46 países e a síntese de registros sobre o conhecimento tradicional associado à biodiversidade.   Paralelamente à consulta nacional, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu cinco "avaliações por biomas" no período de 1998 a 2000, identificando 900 áreas e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade na Amazônia; Cerrado e Pantanal; Caatinga; Mata Atlântica e Campos Sulinos; e Zona Costeira e Marinha.Baseando-se nos estudos básicos, nas "avaliações por bioma" e nos resultados da consulta nacional, o MMA ultimou, em março de 2002, um documento preliminar da PNB. Em seguida, nos meses de abril e maio de 2002, foram realizadas quatro reuniões: em Curitiba, Recife, Manaus e em Goiânia com o objetivo de analisar o Primeiro Rascunho e definir a proposta final da PNB, que inclui os seguintes componentes: conhecimento da biodiversidade, conservação, uso sustentável, repartição de benefícios, fortalecimento de capacidades científicas e tecnológicas, e educação e consciência pública.   Esta proposta de política foi discutida e apoiada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Com isto, o Brasil finalizou o processo de consulta para elaboração da Proposta de Política de Biodiversidade em agosto de 2002, o que culminou no Decreto N° 4.339 de 22 de Agosto de 2002, que instituiu os princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional de Biodiversidade. Esta decisão se fundamenta nos conceitos referendados nas leis existentes e em novos temas tratados pelo Congresso em matérias afins.   Etapas da Implementação da Política Nacional de Biodiversidade   O Programa Nacional de Biodiversidade - PRONABIO, instituído pelo Decreto Nº 1.354, de 29 de dezembro de 1994, com o objetivo de coordenar a implementação de compromissos da CDB no país foi, então, modificado para que esse Programa seja a instância responsável pela coordenação da implementação da Política Nacional de Biodiversidade, mediante a promoção de sinergias entre o Poder Público e a sociedade civil.   O novo Decreto do PRONABIO, Nº 4.703, de 21 de maio de 2003 altera seu nome para Comissão Nacional da Biodiversidade - CONABIO, define sua estrutura como matricial, com sete componentes temáticos (os mesmos componentes da Política Nacional de Biodiversidade: conhecimento da biodiversidade; conservação da biodiversidade; uso sustentável dos componentes da biodiversidade; acompanhamento, avaliação, prevenção e mitigação dos impactos sobre a biodiversidade; acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais da biodiversidade e, repartição dos benefícios; educação e sensibilização pública; fortalecimento jurídico e institucional para a gestão da biodiversidade) e sete componentes biogeográficos (os conjuntos de biomas brasileiros: Amazônia; Caatinga, Zona Costeira e Marinha; Mata Atlântica e Campos Sulinos; Cerrado e Pantanal).   Além disso, o novo Decreto amplia também a representação de sua Comissão Coordenadora em busca da gestão descentralizada. Essa representação aumentou dos atuais 12 para 16 integrantes, mais o presidente da Comissão, incluindo um do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, um do Ministério da Integração Nacional, um representante dos povos indígenas, um representante da Associação Brasileira das Entidades Estaduais do Meio Ambiente (ABEMA). Em 12 de fevereiro de 2004, o Decreto 4.987 incluiu na CONABIO representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (CONTAG). Em 15 de dezembro de 2004, o Decreto 5.312 incluiu na CONABIO representantes da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP) e do Movimento Nacional dos Pescadores (MONAPE).   Com isso, propõem a gerar mudanças (ainda que pequenas e graduais) na qualidade de vida da sociedade brasileira, criando alternativas viáveis de produção, alinhadas com a conservação ambiental. O principal desafio para o Programa será associar benefícios diretos da conservação da biodiversidade para as populações envolvidas em ações de conservação e uso sustentável da biodiversidade, e centrar esforços na maximização e garantia desses benefícios.  
A consciência ambiental O relatório O que os Brasileiros Pensam sobre a Biodiversidade apresentou os principais resultados de uma pesquisa nacional de opinião pública realizada pelo Instituto Vox Populi entre os dias 18 e 31 de março de 2006. Quando comparados a resultados de pesquisas anteriores realizadas nos anos de 1992, 1997 e 2001, os resultados de 2006 permitiram uma análise da evolução da consciência ambiental da população no período. A pesquisa de 2006 enfatizou a relação dos brasileiros com o tema biodiversidade, em torno dos seguintes objetivos: mapear as percepções da população brasileira adulta (de 16 anos ou mais) sobre as questões relativas à proteção da biodiversidade; produzir um painel de informações públicas sobre a consciência ambiental no Brasil; produzir uma série histórica, com dados comparáveis aos de outros países; e informar os tomadores de decisão, do setor público ou não-governamental, sobre como os brasileiros pensam e se comportam diante de temas importantes para a gestão ambiental e para as estratégias de promoção do desenvolvimento sustentável. O estudo de 2006 foi representativo da população brasileira adulta, residente em áreas urbanas e rurais de todas as regiões.  De modo bastante sintético, o exame dos resultados e sua comparação com as pesquisas anteriores permitiu formular as seguintes conclusões: •      Cresceu a consciência ambiental no Brasil: o conhecimento e a consciência dos brasileiros sobre as questões ambientais cresceram quando se examina o período entre 1992 e 2006. Este crescimento está presente em todas as camadas da sociedade, ainda que mais evidente entre os brasileiros de maior escolaridade e nível de renda e também entre os residentes em cidades maiores. •      Vários problemas percebidos e priorizados pelos entrevistados não são espontaneamente chamados de problemas ambientais por eles. Vários termos de uso corriqueiro no meio técnico oficial, na mídia ou no ambiente acadêmico – como biodiversidade – não são utilizados espontaneamente pelos brasileiros, ainda que grande parte dos entrevistados prontamente identifique e demonstre conhecer tais conceitos. Aparentemente, o grau de interiorização e popularização destas ideias é ainda insuficiente, fazendo com que problemas sejam percebidos de forma fragmentária. •      Ao crescimento do nível de informação e de consciência – excepcional e surpreendente no período examinado – não corresponde, na mesma medida, um crescimento na disposição em participar ativamente da solução dos problemas ambientais. Saiba mais: O que os brasileiros pensam sobre a biodiversidade (pdf)
Quinta, 03 Maio 2012 17:11

Glossário

glossário anfíbio: grupo de animais de pele fina e úmida, que vivem uma parte da vida n’água e outra sobre a terra. exemplo: sapos, rãs e salamandras. antrópico: resultante da ação do homem. área degradada: onde o meio ambiente perdeu a capacidade natural de criar benefícios para o homem, para a vegetação e para os animais; degradação pode ser causada pela natureza ou pelo homem. bacia hidrográfica: conjunto de terras onde ocorre a captação de água para um rio principal e seus afluentes; numa bacia hidrográfica, a água brota de nascentes e escoa para pontos mais baixos, formando córregos, riachos e ribeirões que criam o rio principal. biodiversidade: a diversidade de formas de vida da Terra; todos os seres vivos que fazem parte de um ecossistema – de plantas e animais a micro-organismos. biota: o conjunto da flora e da fauna de uma região. biossegurança: conservação ambiental: uso ecológico dos recursos naturais; exploração das riquezas produzidas pela natureza sem prejudicar o meio ambiente – ao contrário de “preservação ambiental”, que não permite o uso dos recursos naturais. desenvolvimento sustentável: modelo de desenvolvimento em que o importante é gerar riqueza, distribui-la de forma justa e proteger o meio ambiente, para que as gerações futuras possam usar os recursos naturais da mesma forma que elas são usadas hoje. ecossistema: sistema formado pelos seres vivos e o lugar onde eles vivem, em perfeito equilíbrio. exemplo: as plantas retiram nutrientes do solo e energia da luz do sol; há animais que se alimentam das plantas; esses animais servem de alimento para outros animais; quando morrem, os seres vivos se decompõem e fornecem nutrientes ao solo, que vão novamente ser aproveitados pelas plantas – num ciclo de vida em que cada ser tem importância fundamental. educação ambiental: conjunto de ações educativas com o objetivo de despertar a consciência individual e coletiva para a importância do meio ambiente; quando estão conscientes, as pessoas mudam seus hábitos e praticam ações que ajudam na preservação da natureza. endêmico: natural de uma região específica. espécie em extinção: espécie que corre o risco de desaparecer completamente da face da Terra, para sempre. espécie exótica: que se encontra fora de sua área de distribuição natural. espécie exótica invasora: que ameaça ecossistemas, habitats ou espécies; por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambiente naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas, notadamente em ambientes frágeis e degradados.   extrativismo: as atividades de retirada de produtos naturais – de de origem vegetal, animal ou mineral – para fins comerciais, industriais ou para a subsistência. extrativismo mineral: atividade de retirada de recursos minerais da terra para fins industriais ou para consumo imediato. exemplos: o extrativismo mineral que usa pouca tecnologia, como o garimpo de ouro em rios; e o extrativismo mineral que utiliza equipamentos sofisticados e técnicas avançadas, como a exploração e extração de petróleo. extrativismo vegetal: atividade de retirada de recursos vegetais nativos; os produtos encontrados em uma região são coletados. fauna: conjunto de espécies de animais que habitam determinada região. flora: conjunto de espécies de plantas que formam a vegetação de uma determinada região. floresta aluvial ou floresta de várzea: a parte da floresta que sofre os efeitos de inundações. floresta de terra firme: floresta que ocupa terras não inundáveis. habitat: ambiente favorável para o desenvolvimento, a sobrevivência e a reprodução de certas espécies de animais e/ou vegetais. exemplo: o ecossistema, ou parte dele, em que vive um determinado ser vivo é seu habitat. hotspots de biodiversidade: regiões de grande riqueza biológica que estão extremamente ameaçadas. irreversível: algo que não pode mais voltar à situação anterior. mamíferos: classe de animais vertebrados, caracterizados pela presença de mamas; ocupam a posição mais elevada e dividem-se em várias ordens: primatas, insetívoros, quirópteros, carnívoros, ungulados, cetáceos, roedores, desdentados, marsupiais e monotremos. mata ciliar: como os cílios protegem os olhos, vegetação que ocorre nas margens de rios e igarapés, protegendo-os do assoreamento. meio ambiente: tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sobrevivência; solo, clima, água, ar, nutrientes e os outros organismos; o meio sócio-cultural e sua relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem. microclima: clima local, essencialmente uniforme, de área pequena. micro-organismos: os microrganismos são os menores seres vivos da natureza e só podem ser vistos com o auxílio de microscópio; dividem-se em três grandes grupos: as bactérias, os vírus e os fungos. migração: deslocamento de indivíduos e/ou espécies, ou grupo de indivíduos e/ou espécies de uma região para outra dentro de um mesmo país; pode ser regular ou periódica e coincidir com as estações. monitoramento ambiental: medição repetitiva ou observação da qualidade ambiental de acordo com um planejamento. peixe ornamental: aquele utilizado em aquários, para decoração. populações tradicionais ribeirinhas: aquelas que se localizam às margens dos rios, ribeirões, igarapés e riachos, em habitações isoladas umas das outras; capazes de utilizar e conservar os recursos naturais de que dependem. preservação ambiental: ações que garantem a manutenção de um ambiente como ele é, não sendo permitido o uso dos recursos naturais; diferente de “conservação ambiental”, que permite o uso dos recursos naturais. quilombolas: descendentes dos escravos negros que sobrevivem em comunidades, muitas vezes fazendas deixadas pelos antigos grandes proprietários; mocambos, terra de preto, comunidades remanescentes de quilombos, comunidades negras rurais e comunidades de terreiro são outros nomes para os quilombos. réptil: grupo de animais de pele seca, com escamas ou escudos. exemplo: crocodilos, lagartos e tartarugas. reserva extrativista: área utilizada por populações tradicionais que sobrevivem do extrativismo, da agricultura de subsistência e da criação de animais de pequeno porte; tem como objetivos básicos proteger os meios da vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da área, sem áreas particulares. sustentabilidade: condição relacionada com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana; um meio de configurar a civilização e atividade humanas de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente e ao mesmo tempo manter indefinidamente a biodiversidade e os ecossistemas naturais; abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro. exemplo: para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista quatro requisitos básicos – ele  tem de ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. terra indígena: área pertencente à União, habitada por sociedades indígenas, e de usufruto exclusivo destas. unidade de conservação: nome dado pela legislação brasileira às áreas protegidas que fazem parte do sistema brasileiro de proteção ao meio ambiente; espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais importantes com objetivos de conservação e limites definidos, são controladas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), compondo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), instituído pela Lei No. 9.985 de 2000. urbanização: processo em que uma localidade ou região deixa de ter características rurais e passa a ter características urbanas. Conceitos     Biodiversidade Agrobiodiversidade Conservação on farm Níveis de diversidade Diversidade genética, seleção e adaptação Componentes Tipos de manejo  
Quinta, 03 Maio 2012 16:58

Polinizadores - 2ª Reunião

2ª Reunião de Consulta Nacional da Iniciativa Brasileira de Polinizadores  Documentos Projeto PNUMA/FAO EP/GLO/301/GEF: Conservação e Manejo de Polinizadores para uma agricultura sustentável através de uma abordagem ecossistêmica Relatório do Primeiro Encontro do Comitê Internacional de Coordenação do Projeto PNUMA/FAO EP/GLO/301/GEF (FAO, Abril 2004) Relatório do Segundo Encontro do Comitê Internacional de Coordenação do Projeto PNUMA/FAO EP/GLO/301/GEF (FAO, Dezembro 2004) Relatório da Iniciativa Brasileira de Polinizadores do Projeto PNUMA/FAO: Conservação e Manejo de Polinizadores para uma agricultura sustentável através de uma abordagem ecossistêmica (Abril a Novembro de 2004) Apresentação da Análise dos Questionários de Demandas de Serviço de Polinização (MMA, Novembro 2004) Proposta Preliminar de Escopo do Projeto PNUMA/FAO: Conservação e Manejo de Polinizadores para uma agricultura sustentável através de uma abordagem ecossistêmica
Quinta, 03 Maio 2012 16:47

Conservação de Polinizadores

A Iniciativa Brasileira de Polinizadores (IBP) foi oficialmente estabelecida durante o encontro bianual de criadores de abelhas em Ribeirão Preto, organizado pela Universidade de São Paulo (USP), em setembro de 2000. O Ministério do Meio Ambiente, a USP e a Embrapa dirigiram essa iniciativa. Um Comitê Diretor provisório foi formado, e começou a trabalhar numa agenda nacional. Para seguir essa agenda, a Iniciativa Brasileira de Polinizadores, com o auxílio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), participou da proposta do projeto - submetido ao Global Environment Facility (GEF) - Manejo Adaptado para o Uso Sustentável de Polinizadores através de uma Abordagem Ecossistêmica, juntamente com a Iniciativa Africana de Polinizadores e o ICIMOD, do sul da Ásia. 1ª Reunião 2ª Reunião   Saiba mais: Projeto Polinizadores do Brasil Iniciativa Brasileira de Polinizadores Rede de Informações sobre Biodiversidade Brasileira em Abelhas Iniciativa Internacional de Polinizadores Parceria Internacional de Polinizadores Rede de Informações sobre Biodiversidade Brasileira em Abelhas     Projeto PNUMA/FAO EP/GLO/301/GEF: "Conservação e Manejo de Polinizadores para uma agricultura sustentável através de uma abordagem ecossistêmica"    
Quinta, 03 Maio 2012 16:40

Áreas Prioritárias

Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade Brasileira As Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade são um instrumento de política pública que visa à tomada de decisão, de forma objetiva e participativa, sobre planejamento e implementação de medidas adequadas à conservação, à recuperação e ao uso sustentável de ecossistemas. Inclui iniciativas como a criação de unidades de conservação (UCs), o licenciamento de atividades potencialmente poluidoras, a fiscalização, o fomento ao uso sustentável e a regularização ambiental.   O instrumento abrange ainda o apoio a áreas protegidas já estruturadas, como unidades de conservação, terras indígenas e territórios quilombolas, a identificação de novas áreas prioritárias e de medidas a serem implementadas nesses locais. Além disso, disponibiliza banco de dados com informações sobre as prioridades de ação em cada área, levando em conta a importância biológica e o uso econômico e sustentável.As regras para a identificação de tais Áreas e Ações Prioritárias foram instituídas formalmente pelo Decreto nº 5092 de 21/05/2004 no âmbito das atribuições do MMA.   O processo de identificação das áreas e ações prioritárias é atualizado periodicamente, a partir do surgimento de novos dados, informações e instrumentos. Prioridade do MMA, essa atualização está em consonância com as estratégias recomendadas pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e no Plano de Ação para Implementação da Política Nacional de Biodiversidade (PAN-Bio), aprovado na 9ª Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Biodiversidade - Conabio (Deliberação CONABIO nº 40 de 07/02/06) e no Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), instituído pelo Decreto nº 5758 de 13/04/2006.Cabe ao MMA disponibilizar os meios e os instrumentos necessários à atualização das Áreas e Ações Prioritárias, garantindo a participação da sociedade. O resultado deve refletir as decisões tomadas nas oficinas participativas, tendo como subsídio as bases de dados compiladas durante esse processo.A definição de áreas prioritárias se baseia na metodologia de Planejamento Sistemático da Conservação (PSC). Nesse processo, é feita, de forma simultânea, a coleta e o processamento de informações espaciais sobre a ocorrência de espécies e ecossistemas, custos e oportunidades para a conservação. O trabalho é complementado e validado por meio de consultas, em oficinas, a especialistas e representantes de diversos setores. É um processo contínuo de busca de subsídios e validação de resultados, que resulta na construção do mapa das áreas e definição de ações prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os grandes biomas e na Zona Costeira e Marinha, além de um banco de dados com informações sobre as áreas.O primeiro exercício para a definição de áreas e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade foi lançado em 2004. O processo de elaboração ocorreu entre 1997 e 2000 e baseou-se em abordagens participativas e de consulta a especialistas. Para isso, foi utilizado o recorte espacial de biomas e zona costeira e marinha e delimitadas 900 áreas prioritárias.Em 2006, houve a 1ª Atualização das Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade, que contou com o apoio de diversas instituições e parceiros. O processo foi baseado em metodologia aprovada pela Conabio por meio da Deliberação Conabio nº 39 de 14/12/2005. Os resultados foram sistematizados em banco de dados e no mapa com as novas áreas prioritárias, reconhecidas pela Portaria n° 9, de 23 de janeiro de 2007, do Ministério do Meio Ambiente.A 2ª Atualização das Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação, finalizada em 2018, destaca-se pelo avanço e refinamento das informações sobre a distribuição e ocorrência de espécies e ecossistemas utilizados no cálculo da camada de alvos e metas de conservação (dados cedidos pelo ICMBIO, principalmente) e pelo aprimoramento das informações espaciais das atividades incompatíveis e oportunidades para a conservação.Por fim, a consulta a especialistas temáticos e ou regionais, que discutiram e validaram os resultados obtidos pelos métodos computacionais, com base em dados e conhecimentos empíricos, tornaram este processo mais refinado e robusto, com a delimitação mais precisa e estratégica de áreas e ações prioritárias para a conservação.   Para mais informações, acesse o site das Áreas Prioritárias para a Biodiversidade clicando na imagem abaixo:   Teste
Quinta, 03 Maio 2012 16:35

Biodiversidade Brasileira

a biodiversidade A biodiversidade é a exuberância da vida na Terra – num ciclo aparentemente interminável de vida, morte e transformação.A biodiversidade é você; a biodiversidade é o mundo; você é o mundo. Seu corpo contém mais de 100 trilhões de células e está conectado ao planeta por um sistema complexo, infinito e quase insondável: você compartilha átomos com tudo o que existe no mundo ao seu redor.Estima-se que até 100 milhões de diferentes espécies vivas dividam este mundo com você (ainda que menos de 2 milhões sejam conhecidas): a biodiversidade abrange toda a variedade de espécies de flora, fauna e micro-organismos; as funções ecológicas desempenhadas por estes organismos nos ecossistemas; e as comunidades, habitats e ecossistemas formados por eles. É responsável pela estabilidade dos ecossistemas, pelos processos naturais e produtos fornecidos por eles e pelas espécies que modificam a biosfera. Assim, espécies, processos, sistemas e ecossistemas criam coletivamente as bases da vida na Terra: alimentos, água e oxigênio, além de medicamentos, combustíveis e um clima estável, entre tantos outros benefícios.O termo biodiversidade diz respeito também ao número de diferentes categorias biológicas (riqueza) da Terra e à abundância relativa destas categorias (equitabilidade), incluindo variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade).Por tudo isso, o valor da biodiversidade é incalculável. Apenas quanto ao seu valor econômico, por exemplo, os serviços ambientais que ela proporciona – enquanto base da indústria de biotecnologia e de atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais – são estimados em 33 trilhões de dólares anuais, representando quase o dobro do PIB mundial.Mas esta exuberante diversidade biológica global vem sendo dramaticamente afetada pelas atividades humanas ao longo do tempo – e hoje a perda de biodiversidade é um dos problemas mais contundentes a acometerem a Terra. A crescente taxa de extinção de espécies – que estima-se estar entre mil e 10 mil vezes maior que a natural – demonstra que o mundo natural não pode mais suportar tamanha pressão.Diante deste quadro, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade – convidando o mundo a celebrar a vida na Terra, a refletir sobre o valor da biodiversidade e a agir para protegê-la. E a hora de agir é agora. a biodiversidade brasileira O Brasil é um país de proporções continentais: seus 8,5 milhões km² ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas – como o trópico úmido no Norte, o semi-árido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, formando zonas biogeográficas distintas ou biomas: a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; o Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semi-áridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica. Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos. A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).Além disso, muitas das espécies brasileiras são endêmicas, e diversas espécies de plantas de importância econômica mundial – como o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (ou do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba – são originárias do Brasil.Mas não é só: o país abriga também uma rica sociobiodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades – como quilombolas, caiçaras e seringueiros, para citar alguns – que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação da biodiversidade.Porém, apesar de toda esta riqueza em forma de conhecimentos e de espécies nativas, a maior parte das atividades econômicas nacionais se baseia em espécies exóticas: na agricultura, com cana-de-açúcar da Nova Guiné, café da Etiópia, arroz das Filipinas, soja e laranja da China, cacau do México e trigo asiático; na silvicultura, com eucaliptos da Austrália e pinheiros da América Central; na pecuária, com bovinos da Índia, equinos da Ásia e capins africanos; na piscicultura, com carpas da China e tilápias da África Oriental; e na apicultura, com variedades de abelha provenientes da Europa e da África.Este paradoxo traz à tona uma ideia premente: é fundamental que o Brasil intensifique as pesquisas em busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira – ao mesmo tempo mantendo garantido o acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais ao melhoramento da agricultura, da pecuária, da silvicultura e da piscicultura nacionais.Como se sabe, a biodiversidade ocupa lugar importantíssimo na economia nacional: o setor de agroindústria, sozinho, responde por cerca de 40% do PIB brasileiro (calculado em US$ 866 bilhões em 1997); o setor florestal, por sua vez, responde por 4%; e o setor pesqueiro, por 1%. Na agricultura, o Brasil possui exemplos de repercussão internacional sobre o desenvolvimento de biotecnologias que geram riquezas por meio do adequado emprego de componentes da biodiversidade.Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, com destaque para o café, a soja e a laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, incluindo o etanol da cana-de-açúcar, e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional – e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Além disso, grande parte da população brasileira faz uso de plantas medicinais para tratar seus problemas de saúde. Por tudo isso, o valor da biodiversidade é incalculável. Sua redução compromete a sustentabilidade do meio ambiente, a disponibilidade de recursos naturais e, assim, a própria vida na Terra. Sua conservação e uso sustentável, ao contrário, resultam em incalculáveis benefícios à Humanidade.Neste contexto, como abrigo da mais exuberante biodiversidade do planeta, o Brasil reúne privilégios e enorme responsabilidade.
Quinta, 03 Maio 2012 16:04

Recursos Pesqueiros

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