A Política de Educação Ambiental (24)
Sexta, 11 Maio 2012 17:21
Arquivos e Documentos
Documentos produzidos
Carta Aberta do Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
Documentos em consulta
Apresentação da proposta de Resolução CONAMA para a criação do Cadastro Nacional de Coletivos Educadores
Proposta de resolução Conama para Cadastro Nacional de Coletivos Educadores - prazo para consulta - 31 de agosto de 2007
Proposta de resolução CNE para Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental - Nova Versão.
Proposta do Sistema Nacional de Educação Ambiental (Sisnea)
Sexta, 11 Maio 2012 17:20
Agenda
Reuniões
1ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor17 de novembro de 2003Brasília - DFAta da Reunião
2ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor15 e 16 de abril de 2004Goiânia - GOAta da Reunião
3ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor21 e 22 de setembro de 2004Aquidauãna - MSAta da Reunião
4ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor03 de novembro de 2004Goiânia - GOAta da Reunião
5ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor15 e 16 de junho de 2007Salvador - BAAta da Reunião
6ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor08 e 09 de dezembro de 2005Brasília - DFAta da Reunião
10ª Reunião da Câmara Técnica de Educação Ambiental (CTEA) do CONAMA ampliada(Reunião conjunta entre CTEA/CONAMA, Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização Social e Informação em Recursos Hídricos (CTEM) do CNRH e o Comitê Assessor do Órgão Gestor da PNEA)05 de abril de 2006Joinville - SCAta da ReuniãoResultados
7ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor06 e 07 de dezembro de 2006Brasília - DFAta da ReuniãoErrata
8ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor03 de julho de 2007Salvador - BAAta da Reunião
9ª Reunião Ordinária do Comitê Assessor03 e 04 de dezembro de 2007Brasília - DFConvite da ReuniãoApresentações: Parte Inicial / Parte FinalEncaminhamentos, Propostas e Deliberações
10º Reunião Ordinária do Comitê Assessor 20 e 21 de novembro de 2008 Brasília-DF Ata da Reunião 11º Reunião Ordinária do Comitê Assessor 23 e 24 de novembro de 2009 Brasília-DF Ata da Reunião 12º Reunião Ordinária do Comitê Assessor 12 e 13 de abril de 2010 Brasília-DF Ata da Reunião
13º Reunião Ordinária do Comitê Assessor 10 de novembro de 2010 Brasília-DF Ata da Reunião
Outros Eventos
Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental03 a 06 de julho de 2007Salvador - BADegravação do EncontroRelatório (Memórias) Pacto por uma Gestão Compartilhada Agrupamento da contribuições ao SISNEA
Quarta, 02 Maio 2012 16:08
Linhas de Ação e Forma de Atuação
O Departamento de Educação Ambiental compartilha as quatro diretrizes traçadas pelo Ministério do Meio Ambiente de transversalizar a perspectiva de estímulo e apoio à construção de sociedades sustentáveis, promovendo controle e a participação social em todos os setores da sociedade brasileira por meio do fortalecimento do Sisnama.O Departamento assume também o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), que consiste numa referência de planejamento e implementação de ações em educação ambiental para instituições governamentais e não governamentais brasileiras.Nesse contexto, planeja, executa e avalia políticas públicas orientadas ao enraizamento da educação ambiental para mudanças culturais em todo o país, à potencialização de atores locais como educadores ambientais e ao exercício cotidiano de coerência entre o que se propõe e o que se faz, implementando três linhas de ação: Gestão e Planejamento da Educação Ambiental no País; Formação de Educadoras e Educadores Ambientais; Comunicação para Educação Ambiental.
Linhas de Ação
Gestão e Planejamento da Educação Ambiental no País
Essa linha de ação se propõe a apoiar o planejamento, a avaliação, a gestão, a administração e a internalização da educação ambiental no governo e na sociedade, por meio da construção e da apropriação do Programa Nacional de Educação Ambiental.
Atua também na perspectiva do fortalecimento de coletivos e colegiados que sejam espaços de interlocução e tomada de decisão e de canais de articulação internacional que viabilizam ações conjuntas de educação ambiental.
Formação de Educadores Ambientais
Essa linha de ação consiste na potencialização de processos de formação de educadoras e educadores ambientais, por intermédio do estabelecimento de articulações das instituições que atuem com atividades ambientais de caráter pedagógico.
Para tanto, incentiva processos educativos que contemplem a compreensão cognitiva e afetiva da complexidade ambiental, contextualizada na dinâmica socioeconômica, cultural e política brasileira e mundial, possibilitando uma transformação ética da ação individual e coletiva, fortalecendo instituições para atuarem de forma autônoma, crítica e inovadora e estimulando a potência de ação nos diversificados atores e grupos sociais.
Comunicação para Educação Ambiental
Com a comunicação, o Departamento busca dar visibilidade pública à temática da sustentabilidade, contribuindo para a educação ambiental do público em geral e subsidiando a sociedade, o poder público e os educadores ambientais para o desenvolvimento de programas e projetos.
A comunicação atua por meio de produção, gestão, disponibilização e veiculação de informações no campo da educação ambiental, de forma interativa e dinâmica, estimulando a participação e o controle social.
Forma de Atuação
O Departamento de Educação Ambiental trabalha as três linhas de ação de modo articulado, e atua de forma integrada com as Secretarias do Ministério do Meio Ambiente, o IBAMA, a Agência Nacional de Águas e o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro.O Departamento é também, junto com a Coordenação Geral de Educação Ambiental do Ministério de Educação, responsável pela gestão da Política Nacional de Educação Ambiental e pela implantação do ProNEA.Uma das ferramentas para essa finalidade é o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental (SIbea) desenvolvido em uma parceria entre o governo e a sociedade. É nesse contexto de formação de novas parceiras que o Departamento de Educação Ambiental pretende estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos os municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e pessoas atuantes e felizes.
Quarta, 02 Maio 2012 14:36
Sistema Brasileiro em Educação Ambiental
Quarta, 02 Maio 2012 14:35
Programa Nacional de Educação Ambiental
Para conhecer o documento na integra, clique aqui
O ProNEA
Nesta obra é apresentada a 3ª e nova edição do ProNEA, além de marcos legais e normativos importantes para quem atua ou deseja atuar na área de Educação Ambiental.
A nova edição do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) busca apontar caminhos possíveis e necessários frente aos desafios atuais existentes. Fruto de um amplo processo de consulta pública nacional, o programa apresenta as contribuições dos educadores e educadoras ambientais, da sociedade civil e de outros segmentos sociais de todo país que aceitaram o desafio de refletir sobre o papel da EA frente às problemáticas atuais e fazer novas proposições.
O Programa Nacional de Educação Ambiental é coordenado pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições ao longo prazo. Nesse sentido, assume também as quatro diretrizes do Ministério do Meio Ambiente:
Transversalidade
Fortalecimento do Sisnama
Sustentabilidade
Participação e controle social
O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade, criando espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a educação ambiental no conjunto do governo, contribuindo assim para a agenda transversal, que busca o diálogo entre as políticas setoriais ambientais, educativas, econômicas, sociais e de infra-estrutura, de modo a participar das decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas. Tal exercício deve ser expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um todo.
Com a regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental, o ProNEA compartilha a missão de Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), por intermédio do qual a PNEA deve ser executada, em sinergia com as demais políticas federais, estaduais e municipais de governo. Dentro das estruturas institucionais do MMA e do MEC, o ProNEA compartilha da descentralização de suas diretrizes para a implementação da PNEA, no sentido de consolidar a sua ação no Sisnama.
Considerando-se a Educação Ambiental como um dos elementos fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e construção de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim propicia-se a oportunidade de se ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências exitosas.
A Participação e o Controle Social também são diretrizes que permeiam as estratégias e ações do ProNEA, por intermédio da geração e disponibilização de informações que permitam a participação social na discussão, formulação, implementação, fiscalização e avaliação das políticas ambientais voltadas à construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental e a justiça social; e de apoio à sociedade na busca de um modelo socioeconômico sustentável.
Linhas de Ação e Forma de Atuação
Quarta, 02 Maio 2012 14:33
Histórico Mundial
- SÉCULO XIX -
1869 Ernst Haeckel, propõe o vocábulo “ecologia” para os estudos das relações entre as espécies e seu ambiente. 1872 Criação do primeiro parque nacional do mundo “Yellowstone”, USA
- SÉCULO XX - 1947 Funda-se na Suíça a UICN- União Internacional para a Conservação da Natureza 1952 Acidente de poluição do ar em Londres provoca a morte de 1600 pessoas
- anos 60 -
1962 Publicação da “Primavera Silenciosa” por Rachel Carlson 1965 É utilizada a expressão “Educação Ambiental” (Enviromental Education) na “Conferência de Educação” da Universidade de Keele, Grã-Bretanha 1966 Pacto Internacional sobre os Direitos Humanos - Assembléia Geral da ONU 1968 Fundação do Clube de Roma 1968 Manifestações de Maio de 68 na França
- anos 70 -
1972 Publicação do Relatório “Os Limites do Crescimento” - Clube de Roma 1972 Conferência de Estocolmo - Discussão do Desenvolvimento e Ambiente, Conceito de Ecodesenvolvimento. Recomendação 96 Educação e Meio Ambiente 1973 Registro Mundial de Programas em Educação Ambiental -USA 1974 Seminário de Educação Ambiental em Jammi, Finlândia - Reconhece a Educação Ambiental como educação integral e permanente
1975 Congresso de Belgrado - Carta de Belgrado estabelece as metas e princípios da Educação Ambiental 1975 Programa Internacional de Educação Ambiental - PIEA
1976 Reunião Subregional de EA para o ensino Secundário Chosica Peru. Questões ambientais na América Latina estão ligadas às necessidades de sobrevivência e aos direitos humanos.
1976 Congresso de Educação Ambiental Brasarville, África, reconhece que a pobreza é o maior problema ambiental.
1977 Conferência de Tbilisi - Geórgia, estabelece os princípios orientadores da EA e remarca seu caráter interdisciplinar, critico, ético e transformador.
1979 Encontro Regional de Educação Ambiental para América Latina em San José , Costa Rica.
- anos 80 -
1980 Seminário Regional Europeu sobre EA , para Europa e América do Norte. Assinala a importância do intercâmbio de informações e experiências. 1980 Seminário Regional sobre EA nos Estados Árabes, Manama, Bahrein. UNESCO _ PNUMA. 1980 Primeira Conferência Asiática sobre EA Nova Delhi, Índia 1987 Divulgação do Relatório da Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum. 1987 Congresso Internacional da UNESCO - PNUMA sobre Educação e Formação Ambiental - Moscou. Realiza a avaliação dos avanços desde Tbilisi , reafirma os princípios de Educação Ambiental e assinala a importância e necessidade da pesquisa, e da formação em Educação Ambiental . 1988 Declaração de Caracas . ORPAL - PNUMA, Sobre Gestão Ambiental em América Denuncia a necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento . 1989 Primeiro Seminário sobre materiais para a Educação Ambiental . ORLEAC - UNESCO - PIEA. Santiago, Chile. 1989 Declaração de HAIA, preparatório da RIO 92, aponta a importância da cooperação internacional nas questões ambientais.
- anos 90 -
1990 Conferência Mundial sobre Ensino para Todos, Satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, Jomtien, Tailândia. Destaca o conceito de Analfabetismo Ambiental 1990 ONU Declara o ano 1990 Ano Internacional do Meio Ambiente. 1991 Reuniões preparatórias da Rio 92. 1992 Conferencia sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, UNCED, Rio/92 - Criação da Agenda 21 Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis FORUN das ONG’s - compromissos da sociedade civil com a Educação Ambiental e o Meio Ambiente. Carta Brasileira de Educação Ambiental . Aponta as necessidades de capacitação na área. MEC. 1993 Congresso Sul-americano continuidade Eco/92 - Argentina 1993 Conferência dos Direitos Humanos. Viena. 1994 Conferência Mundial da População. Cairo 1994 I Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental. Guadalajara, México. 1995 Conferência para o Desenvolvimento Social. Copenhague.Criação de um ambiente econômico-político-social-cultural e jurídico que permita o desenvolvimento social. 1995 Conferência Mundial da Mulher / Pequim 1995 Conferência Mundial do Clima. Berlim 1996 Conferência Habitat II Istambul. 1997 II Congresso Ibero-americano de EA . Junho Guadalajara, México. 1997 Conferência sobre EA em Nova Delhi. 1997 Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade : Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade, Thessaloniki, Grécia. 1999 É lançada a revista Tópicos en Educación Ambiental, uma publicação internacional editada no México, que contém informações sobre as variadas vertentes e áreas da educação ambiental.
- anos 2000 -
2002
Em dezembro, a Assembléia Geral das Nações Unidas, durante sua 57ª sessão, estabeleceu a resolução nº 254, declarando 2005 como o início da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, depositando na Unesco a responsabilidade pela implementação da iniciativa.
2003
Durante a XIV Reunião do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e Caribe, em novembro no Panamá, é oficializado o PLACEA, o Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental, que teve como principal protagonista a Venezuela, e como foro de discussões, a série dos congressos ibero-americano de educação ambiental.
Em novembro é realizada na Venezuela, a reunião de trabalho de especialistas em gestão pública da educação ambiental na América Latina e Caribe, que elaborou o plano de implementação do PLACEA, de modo articulado com a Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável.
Em janeiro é criada em Portugal, durante as XII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental da ASPEA, Associação Portuguesa de Educação Ambiental, a Rede Lusófona de Educação Ambiental, reunindo educadores ambientais brasileiros, portugueses e outras nacionalidades de língua portuguesa.
Quarta, 02 Maio 2012 14:31
Histórico Brasileiro
- SÉCULO XIX -
1808
Criação do Jardim Botânico no Rio de Janeiro
1850
Lei 601 de Dom Pedro II proibindo a exploração florestal nas terras descobertas, a lei foi ignorada, continuando o desmatamento para implantação da monocultura de café.
1876
André Rebouçãs sugere a criação de parques nacionais na Ilha de Bananal e em Sete Quedas.
1891
Decreto 8.843 cria reserva florestal em Acre, que não foi implantada ainda.
1896
Foi criado o primeiro parque estadual em São Pablo. Parque da Cidade.
- SÉCULO XX -
1920
O pau brasil é considerado extinto
1932
Realiza-se no Museu Nacional a primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza
1934
Decreto 23793 transforma em Lei o Anteprojeto de Código Forestal
1937
Cria-se o Parque Nacional de Itatiaia
1939
Cria-se o Parque Nacional do Iguaçu
- anos 60 -
1961
Jânio Quadros, declara o pau brasil como árvore símbolo nacional, e o ipê como a flor símbolo nacional
- anos 70 -
1971
Cria-se em Rio Grande do Sul a associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural . AGAPAN
1972
A Delegação Brasileira na Conferência de Estocolmo declara que o pais está “aberto a poluição, porque o que se precisa é dólares, desenvolvimento e empregos” . Apesar disto, contraditoriamente o Brasil lidera os países do Terceiro Mundo para não aceitar a Teoria do Crescimento Zero proposta pelo Clube de Roma
1972
A Universidade Federal de Pernambuco inicia uma campanha de reintrodução do pau brasil considerado extinto em 1920.
1973
Cria-se a Secretaria Especial do Meio Ambiente, SEMA, no âmbito do Ministério do Interior,que entre outras atividades, começa a fazer Educação Ambiental
1976
A SEMA e a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Universidade de Brasília. Realizam o primeiro curso de Extensão para professores do 1o Grau em Ecologia .
1977
Implantação do Projeto de Educação Ambiental em Ceilândia. (1977 - 81).
1977
SEMA constitui um grupo de trabalho para elaboração de um documento de Educação Ambiental para definir seu papel no contexto brasileiro.
1977
Seminários Encontros e debates preparatórios à Conferência de Tbilisi são realizados pela FEEMA-RJ
1977
A disciplina Ciências Ambientais passa a ser obrigatória nos cursos de Engenharia.
1978
A Secretaria de Educação de Rio Grande do Sul desenvolve o Projeto Natureza (1978 - 85)
1978
Criação de cursos voltados para as questões ambientais em varias universidades brasileiras.
1978
Nos cursos de Engenharia Sanitária inserem-se as disciplinas de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental
1979
O MEC e a CETESB/ SP, publicam o documento “Ecologia uma Proposta para o Ensino de 1o e 2o Graus.
- anos 80 -
1981
Lei Nr. 6938 do 31 de Agosto, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (Presidente Figueiredo)
1984
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), apresenta uma resolução estabelecendo diretrizes para a Educação Ambiental, que não é tratada.
1986
A SEMA junto com a Universidade Nacional de Brasília, organiza o primeiro Curso de Especialização em Educação Ambiental . (1986 a 1988)
1986
I Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente
1986
Seminário Internacional de Desenvolvimento Sustentado e Conservação de Regiões Estuarino – Lacunares (Manguezais) São Paulo
1987
O MEC aprova o Parecer 226/87 do conselheiro Arnaldo Niskier, em relação a necessidade de inclusão da Educação Ambiental nos currículos escolares de 1o e 2o Graus
1987
Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland
1987
II Seminário Universidade e Meio Ambiente, Belém, Pará.
1988
A Constituição Brasileira, de 1988, em Art. 225, no Capítulo VI - Do Meio Ambiente, Inciso VI, destaca a necessidade de ‘’promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente’’. Para cumprimento dos preceitos constitucionais, leis federais, decretos, constituições estaduais, e leis municipais determinam a obrigatoriedade da Educação Ambiental.
1988
Fundação Getúlio Vargas traduz e publica o Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum.
1988
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB , publicam a edição piloto do livro “Educação Ambiental” Guia para professores de 1o e 2o Graus.
1989
Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação Ambiental.
1989
Programa de Educação Ambiental em Universidade Aberta da Fundação Demócrito Rocha,por meio de encartes nos jornais de Recife e Fortaleza.
1989
Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino Formal . IBAMA/ UFRPE. Recife
1989
Cria-se o Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA no Ministério do Meio Ambiente MMA.
1989
III Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente. Cuiabá. MT
- anos 90 -
1990
I Curso Latino-Americano de Especialização em Educação Ambiental . PNUMA/IBAMA/CNPq/CAPES/UFMT. CUIABÁ- MT (1990 a 1994)
1990
IV Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente, Florianópolis, SC.
1991
MEC resolve que todos os currículos nos diversos níveis de ensino deverão contemplar conteúdos de Educação Ambiental (Portaria 678 (14/05/91).
1991
Projeto de Informações sobre Educação Ambiental , IBAMA/ MEC;
1991
Grupo de Trabalho para Educação Ambiental coordenado pelo MEC, preparatório para a Conferência do Rio 92.
1991
Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para Educação Ambiental . MEC/ IBAMA/Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República/ UNESCO/ Embaixada do Canadá.
1992
Criação dos Núcleos Estaduais de Educação Ambiental do IBAMA, NEA’s.
1992
Participação das ONG’s do Brasil no Fórum de ONG’s e na redação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Destaca-se o papel da Educação Ambiental na construção da Cidadania Ambiental.
1992
O MEC promove no CIAC do Rio das Pedras em Jacarepagua Rio de Janeiro o Workshop sobre Educação Ambiental cujo resultado encontra-se na Carta Brasileira de Educação Ambiental, destacando a necessidade de capacitação de recursos humanos para EA
1993
Uma Proposta Interdisciplinar de Educação Ambiental para Amazônia. IBAMA, Universidades e SEDUC’s da região, publicação de um Documento Metodológico e um de caráter temático com 10 temas ambientais da região.(1992 a 1994)
1993
Criação dos Centros de Educação Ambiental do MEC, com a finalidade de criar e difundir metodologias em Educação Ambiental;
1994
Aprovação do Programa Nacional de Educação Ambiental , PRONEA, com a participação do MMA/IBAMA/MEC/MCT/MINC
1994
Publicação da Agenda 21 feita por crianças e jovens em português. UNICEF.
1994
3º Fórum de Educação Ambiental
1995
Todos os Projetos Ambientais e/ou de desenvolvimento sustentável devem incluir como componente atividades de Educação Ambiental .
1996
Criação da Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA
1996
Novos Parâmetros Curriculares do MEC, nos quais incluem a Educação Ambiental como tema transversal do currículo.
1996
Cursos de Capacitação em Educação Ambiental para os técnicos das SEDUC’s e DEMEC’s nos Estados, para orientar a implantação dos Parâmetros Curriculares. Convênio UNESCO - MEC
1996
Criação da Comissão Interministerial de EA. MMA
1997
Criação da Comissão de Educação Ambiental do MMA
1997
I Conferência Nacional de Educação Ambiental. Brasília. ICNEA
1997
Cursos de Educação Ambiental organizados pelo MEC – Coordenação de Educação Ambiental, para as escolas Técnicas e Segunda etapa de capacitação das SEDUC’s e DEMEC’s. Convênio UNESCO – MEC
1997
IV Fórum de Educação Ambiental e I Encontro da Rede de Educadores Ambientais. Vitória.
1997
I Teleconferência Nacional de Educação Ambiental .Brasília, MEC
1998
Publicação dos materiais surgidos da ICNEA
1999
Criação da Diretoria de Educação Ambiental do MMA Gabinete do Ministro
1999
Aprovada a Lei 9.597/99 que institui a Política Nacional de EA
1999
Programa Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
1999
Criação dos Movimento dos Protetores da Vida Carta de Princípios Brasília DF
1999
A Coordenação de EA do MEC passa a formar parte da Secretária de Ensino Fundamental - COEA
- anos 2000 -
2000
Seminário de Educação Ambiental organizado pela COEA/ MEC Brasília DF
2000
Curso Básico de Educação Ambiental a Distância DEA/ MMA UFSC/ LED/ LEA
2002
Lançado o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental e Práticas Sustentáveis (SIBEA)
2002
Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei que institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências
2004
Em setembro é realizada a Consulta Pública do ProNEA, o Programa Nacional de Educação Ambiental, que reuniu contribuições de mais de 800 educadores ambientais do país.Em novembro foi realizado o V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, após sete anos de intervalo ocorrido entre o IV Fórum, com o lançamento da Revista Brasileira de Educação Ambiental e com a criação da Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental - REBECA.Ainda em novembro, após dois anos de existência enquanto Grupo de Estudos, é oficializado o Grupo de Trabalho em Educação Ambiental da ANPEd, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.Em dezembro é criado o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental no FBOMS, o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais.
Quarta, 02 Maio 2012 14:29
Gestão
Finalidades:
I - definição de diretrizes para implementação em âmbito nacional;
II - articulação, coordenação e supervisão de planos, progamas e projetos na área de educação ambiental, em âmbito nacional;
III - participação na negociação de financiamentos a planos, programas e projetos na área de educação ambiental.
Competências:
Compete ao Órgão Gestor do PNEA:
I - avaliar e intermediar, se for o caso, programas e projetos da área de Educação Ambiental, inclusive supervisionando a recepção e emprego dos recursos públicos e privados em atividades dessa área;II - observar as deliberações do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA e do Conselho Nacional de Educação - CNE;III - apoiar o processo de implementação e avaliação da Política Nacional de Educação Ambiental em todos os níveis, delegando competências quando necessário;IV - sistematizar e divulgar as diretrizes nacionais definidas, garantindo o processo participativo;V - estimular e promover parcerias entre instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, objetivando o desenvolvimento de práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre questões ambientais;VI - promover o levantamento de programas e projetos desenvolvidos na área de Educação Ambiental e o intercâmbio de informações;VII - indicar critérios e metodologias qualitativas e quantitativas para a avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental;VIII - estimular o desenvolvimento de instrumentos e metodologias visando o acompanhamento e avaliação de projetos de Educação Ambiental;IX - levantar, sistematizar e divulgar as fontes de financiamento disponíveis no País e no exterior para a realização de programas e projetos de Educação Ambiental;X - definir critérios considerando, inclusive, indicadores de sustentabilidade, para o apoio institucional e alocação de recursos a projetos da área não formal;XI - assegurar que sejam contemplados como objetivos do acompanhamento e avaliação das iniciativas em Educação Ambiental: a) a orientação e consolidação de projetos; b) o incentivo e multiplicação dos projetos bem sucedidos; e, c) a compatibilização com os objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.
Quarta, 02 Maio 2012 14:27
Documentos Referenciais
Documentos básicos para Educação Ambiental
ProNEA - 5ª Edição - 2018
O ProNEA - Programa Nacional de Educação Ambiental - 3a. Edição Carta de Belgrado Algumas Recomendações da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental: Tbilisi Capítulo 36 da Agenda 21 Tratado de Educação Ambiental Para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global Declaração de Brasília para a Educação Ambiental feita na I Conferência Nacional de EA Declaração de Thessaloniki A Carta da Terra Declaração de Caracas para a Educação Ambiental na região Ibero-americana Compromisso de Goiânia Carta de Itajaí Proposta de Aliança Latino Americana
Documentos relativos a Educação para o Desenvolvimento Sustentável
Resolução nº 57/254 adotada pela Assembléia Geral da Nações Unidas que institui a década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável Plano Internacional de Implementação da Década das Nações Unidas da Educação Para o Desenvolvimento Sustentável Education for Sustainable Development Toolkit Education for Sustainability : From Rio to Johannesburg: Lessons learnt from a decade of commitment Supporting the United Nations Decade on Education for Sustainable Development Artigo: Em direção a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável Questionário Latino-Americano e Caribenho sobre a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005/2014 - Resumo do Esquema para Implementação Internacional:
resumo em português
texto em inglês
Documentos afins a Educação Ambiental
Deliberações da CNMA - Conferência Nacional sobre o Meio Ambiente Manifesto pela Vida na Floresta Manifesto de Lançamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental Iniciativa America Latina e Caribe Declaração de Hong Kong Sobre o Desenvolvimento Sustentável das Cidades
GEO América Latina e Caribe: perspectivas do meio ambiente 2003 - Formação e Educação Ambiental
Quarta, 02 Maio 2012 14:26
Conceitos de Educação Ambiental
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º. “A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.” Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°. “A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.” Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária – Chosica/Peru (1976) “A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida” Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977) “A Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública.” QUINTAS, J. S., Salto para o Futuro, 2008 “A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valore séticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.” SORRENTINO et all, Educação ambiental como política pública, 2005 “A Educação Ambiental, apoiada em uma teoria crítica que exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista, deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticas subjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa.” TREIN, E., Salto para o Futuro, 2008 “A EA deve se configurar como uma luta política, compreendida em seu nível mais poderoso de transformação: aquela que se revela em uma disputa de posições e proposições sobre o destino das sociedades, dos territórios e das desterritorializações; que acredita que mais do que conhecimento técnico-científico, o saber popular igualmente consegue proporcionar caminhos de participação para a sustentabilidade através da transição democrática”. SATO, M. et all, Insurgência do grupo-pesquisador na educação ambiental sociopoiética, 2005 “Um processo educativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos educandos de uma consciência crítica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos e respectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática.” LAYRARGUES; P.P. Crise ambiental e suas implicações na educação, 2002. "Educação ambiental é uma perspectiva que se inscreve e se dinamiza na própria educação, formada nas relações estabelecidas entre as múltiplas tendências pedagógicas e do ambientalismo, que têm no “ambiente” e na “natureza” categorias centrais e identitárias. Neste posicionamento, a adjetivação “ambiental” se justifica tão somente à medida que serve para destacar dimensões “esquecidas” historicamente pelo fazer educativo, no que se refere ao entendimento da vida e da natureza, e para revelar ou denunciar as dicotomias da modernidade capitalista e do paradigma analítico-linear, não-dialético, que separa: atividade econômica, ou outra, da totalidade social; sociedade e natureza; mente e corpo; matéria e espírito, razão e emoção etc."LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambietal Transformadora. In: Layrargues, P. P. (Coord.) Identidades da Educação Ambiental Brasiliera. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. "Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política." MOUSINHO, P. Glossário. In: Trigueiro, A. (Coord.) Meio ambiente no século 21.Rio de Janeiro: Sextante. 2003.
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