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Conectividade em parques brasileiros será alternativa de segurança e bem-estar

Programa Conecta Parques levará internet de banda larga florestas e parques nacionais em oito estados

As melhores ferramentas para proteger e conservar o patrimônio natural brasileiro são a recreação junto à natureza e o turismo ecológico, esse é o posicionamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). As duas estratégias também auxiliam no desenvolvimento sócioeconômico da região de uma maneira sustentável. E pensando justamente em unidades bem estruturadas, capazes de atrair um público maior, surgiu o Projeto Conectividade que vai disponibilizar internet wi-fi em oito parques do Brasil, junto ao Programa Conecta Parques, em 2020.

“Em 2019 surgiu a parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) que disponibiliza a internet de banda larga via satélite por meio do Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac). Então elegemos oito parques que representam toda a biodiversidade brasileira e que têm maior procura para receber as antenas”, explica Gentil Venâncio, diretor de Fomento e Projetos da Secretaria de Ecoturismo do MMA.

Ao todo são seis parques nacionais, um estadual e um municipal, abrangendo os estados Maranhão, Paraná, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul e uma região marinha, onde está Abrolhos. São eles: Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Parque Nacional de Fernando de Noronha, Parque Nacional de Iguaçu, Parque Nacional de Aparatos da Serra, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Parque Nacional Marinho de Abrolhos, Parque Estadual do Jalapão e o monumento natural municipal em Bonito. “Esses locais contemplados foram escolhidos levando em conta o número de visitantes, que chega a 3 milhões por ano. Estamos nos programando para contemplar outros parques no projeto e vamos, sim, expandir, já em 2020, a iniciativa. A ideia é que possamos estimular ainda mais o ecoturismo voltado ao desenvolvimento local e que isso possa ser uma política de governo”, destaca Venâncio.

O programa levará internet de forma gratuita aos visitantes nas unidades de conservação como ferramenta para proporcionar segurança, comodidade, informação e conectividade, não só entre os outros pontos turísticos brasileiros como com todo o mundo. O MMA entende que a implementação de serviços como esse possibilita melhores condições de preservação do patrimônio natural, concomitante ao melhor aproveitamento dos benefícios de recreação e turismo, além de ampliar a conscientização ambiental do visitante e gerar empregos diretos e indiretos na região.

A Secretaria de Ecoturismo do MMA estima que em 2020 cerca de 3 milhões de turistas e visitantes serão beneficiados com a internet nos principais destinos de ecoturismo do Brasil. Nos dois primeiros anos do programa, a estimativa é de que sejam 10 milhões os beneficiados.

Propaganda da natureza – A disponibilização da internet gratuita nos parques é uma ferramenta de fomento ao ecoturismo. Isso porque, os visitantes divulgam os parques, trilhas e florestas em redes sociais, sites e aplicativos. Mesmo porque em um mundo conectado, os turistas gostam de expressar suas experiências em tempo real ou, pelo menos, se comunicar com familiares e amigos. “A internet conecta esses visitantes com o mundo e mostra as nossas belezas naturais em tempo real. Normalmente a internet não funciona nos lugares reservados ao ecoturismo. Agora, os visitantes e turistas não vão precisar esperar o retorno ao hotel para poder externar toda a experiência pelo qual passaram”, aponta o diretor. 

Segundo projeções da WTO (World Turism Organization – Organização Mundial de Turismo), o ecoturismo é praticado por 5% dos viajantes e atualmente cresce cerca de 20% ao ano, principalmente nos países com significativas reservas naturais, como os da América Latina.

Segundo o ICMBio, unidades de conservação bem estruturadas são importantes não só para a conservação, mas também para a geração de emprego e renda na região. Segundo estudo do instituto, para cada R$ 1 gasto em uma floresta ou parque outros R$ 7 beneficiam a economia local. “As pessoas que trabalham no entorno dessas unidades de conservação podem, por exemplo, se utilizar da internet para se capacitarem em cursos online disponibilizados em plataformas do MMA e do Ministério do Turismo”, lembra Venâncio.

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