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Educação ambiental na Rio+20

Publicado: Terça, 19 Junho 2012 16:14 Última modificação: Quarta, 20 Junho 2012 15:45
Crédito: Nilo Diniz/MMA Jose Guevara, filipino e coordenador da Rede de Educação de Adultos da Asia e Pacifico Sul, com grupo Jose Guevara, filipino e coordenador da Rede de Educação de Adultos da Asia e Pacifico Sul, com grupo
Rede planetária será responsável pela continuidade das ações após a conferência da ONU. Entre os desafios, o fortalecimento da relação entre a sociedade civil, o estado e as empresas.

Letícia Verdi


Durante a II Jornada Internacional de Educação Ambiental, que termina nesta terça-feira (19/06),  foi elaborado o Plano de Ação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que inclui a formação de uma Rede Planetária de Educação Ambiental. "Esta rede terá a função de assegurar a continuidade e a expansão das ações após a Rio+20, especialmente aquelas já previstas no Tratado", afirmou o diretor do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Instiucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, referindo-se à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que se realiza no Rio de Janeiro.

Entre os participantes, estão representantes de organizações não governamentais (ONGs) brasileiras e do exterior, governos, empresas e universidades O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é resultado da primeira jornada, em 1992, e foi implantado em vários países, incluisive como política pública de governo.

DESAFIO


As discussões desta II Jornada na Rio+20 apontaram como desafio o fortalecimento da relação entre a sociedade civil, o estado e as empresas. "Elas devem devem assumir a sua responsabilidade no campo socioambiental", disse Nilo Diniz. "Os governos podem contribuir muito nesta aproximação com o setor empresarial, mantendo um diálogo com educadores, lideranças e demais organizações da sociedade civil, com destaque para aquelas que representam a juventude".

A Carta da Terra, a Carta das Responsabilidades Humanas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Declaração da Rio-92 foram os documentos lidos e sobre os quais se basearam as discussões. A intenção, também, é foratelcer o intercâmbio internacional de materiais pedagógicos e a disseminação de políticas públicas permanentes de educação ambiental.

A II Jornada tem o apoio e o patrocínio dos ministérios do Meio Ambiente e da Educação e é uma iniciativa da sociedade civil, sob a coordenação da educadora Moema Viezzer, e o apoio de um comitê internacional.

No Brasil, em 1999, a Lei 9.795 adotou definições, princípios e diretrizes coerentes com o tratado. Mas, na origem de tudo, está a Declaração da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada na cidade de Tbilisi, na Georgia, em 1977.  "O processo educativo deveria ser orientado para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e, de participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade", defende o documento.

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