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O potencial da Indústria química

Publicado: Quinta, 14 Junho 2012 17:41 Última modificação: Domingo, 17 Junho 2012 15:22
Crédito: Paulo de Araújo/MMA Gaetani, secretário Executivo  do MMA Gaetani, secretário Executivo do MMA

Brasil tem condições de promover uma considerável expansão do setor, sem ferir os princípios da sustentabilidade.

Camilla Valadares

O gerenciamento sustentável de produtos químicos desde seu processo de produção até descarte discutido na manhã desta quinta-feira (14/06) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. "A sustentabilidade necessária ao potencial do Brasil em se tornar o quinto país do mundo na produção de produtos químicos industriais em 2020"  faz parte do Ciclo de Debates para a Rio+20 "Brasil Sustentável – O Caminho para Todos" promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

A iniciativa tem como objetivo fortalecer os debates da agenda ambiental. "Estamos aqui para produzir massa crítica para a agenda permanente das questões ambientais" nesta manhã o secretário- executivo do Ministério do Meio Ambiente, FanciscoGaetani.

Participaram do debate Pedro Wongtschowski, representante da Associação Brasileira da Indústria Química; MathewGubb, diretor do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); e o ex-ministro do Meio Ambiente Henrique Brandão Cavalcanti.

EXPANSÃO

O secretário executivo do MMA destacou a importância do avanço tecnológico para a agenda de meio ambiente e sua relação direta com os químicos. O setor é responsável por 3% do PIB nacional, mas de acordo com Pedro Wongtschowski, representante da Associação Brasileira da Indústria Química, há uma grande oportunidade de expansão do mercado. Wongtschowski destacou que a chamada química verde é um dos pilares potenciais do crescimento e o Brasil já possui matérias-primas como cana-de- açúcar e óleos vegetais competitivos a serem utilizados. "Temos a oportunidade de ampliar a produção de origem renovável para fornecer ao mercado" completou.

O representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Mathew Gubb lembrou dos compromissos firmados sobre manejo de químicos desde 1972, em Estocolmo, com o Princípio 13 da Declaração daquela conferência. Em 1992, o capítulo 19 da Agenda 21, um dos resultados da Rio92, também contempla a questão da segurança no gerenciamento de químicos.

Os compromissos foram reafirmados ainda em 2002, em Joahnesburgo e Gubb acredita que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) trará avanços consideráveis nessa agenda. "Não importa isoladamente o quão boa são as políticas de governo ou medidas das iniciativas privadas, o aprimoramento do manejo de químicos é um processo contínuo, eles estão presentes no cotidiano das pessoas", finalizou.
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