Brasília - O Brasil figura entre os oito finalistas do prêmio Políticas para o Futuro (Future Policy Award) de 2018, que celebrará iniciativas de sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis, fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a resiliência climática. O prêmio deste ano é organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em parceria com o World Future Council (WFC) e a IFOAM (Organics International).
A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) está entre as oito finalistas, após uma seleção de 51 políticas de 21 países. Na primeira etapa, o Brasil emplacou seis inciativas. Agora, concorre com a Pnapo no ranking das políticas mais bem-sucedidas para a agroecologia, a partir da necessidade de produção de alimento em quantidade e qualidade, com o menor impacto possível ao meio ambiente e à vida.
“A Pnapo é uma das políticas mais relevantes para uma agricultura ambientalmente sustentável, socialmente justa e inclusiva”, destacou a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Juliana Simões. “Possui um modelo de gestão participativo, com mecanismos inovadores que incentivam e promovem uma produção de alimentos segura e saudável para todos. Contribui para a biodiversidade e para a conservação dos recursos naturais de maneira geral”, explicou.
Juliana Simões afirmou que a Pnapo tem sido uma referência nacional, inspirando muitos estados a elaborarem suas políticas estaduais de agroecologia e produção orgânica, como é o caso do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Sergipe e Amazonas.
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