Belém (PA) ? O Ibama, em parceria com Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal, Funai, Polícia Ambiental do Pará e Exército, continua trabalhando para localizar e contabilizar mogno ilegalmente extraído na região de Altamira, no Pará. Até o momento, o resultado da operação registra: 400 toras em Xipaia; desmatamento em Cararaô; 100 toras de mogno em Paracanã; 800 toras de mogno e cedro no Rio Xingu; outras 800 toras de mogno e cedro no Rio Pardo (já apreendidas pela Justiça); e 50 toras de mogno e tatajuba no Morro Arara.
Os agentes que trabalham na localização e na contabilização da madeira também estão acompanhando a transferência de cerca de 4 mil toras de mogno em Bacabal e de 2 mil toras em Page. A madeira será transportada para uma serraria em Altamira e disponibilizada a movimentos sociais. A serraria não poderá processar qualquer outra espécie de madeira durante o beneficiamento do mogno.
MOGNO - O Ibama já repassou para a Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (Fase) as 6 mil toras de mogno que foram apreendidas em Altamira (PA), em junho. Depois de beneficiada, a madeira será entregue ao Movimento de Desenvolvimento da Transamazônica e Xingu, conforme termo de doação assinado no fim de junho pelo Ibama. O material, que havia sido extraído ilegalmente, será utilizado em projetos de proteção ambiental, inclusão social e uso sustentável dos recursos naturais.
(Ascom Ibama)