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Sarney Filho defende conservação de zonas úmidas

Publicado: Quinta, 01 Fevereiro 2001 22:00 Última modificação: Quinta, 01 Fevereiro 2001 22:00
O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, defendeu a adoção de programas que se destinem à conservação das zonas úmidas do país, afirmando que, assim, o Brasil estará propiciando a integridade e a boa saúde destas áreas. "Preservar as áreas úmidas é atuar sobre o controle de enchentes e erosão, estabilidade climática e sustentabilidade de diversas comunidades, sem falar da manutenção de áreas de beleza cênica inigualável", destacou Sarney Filho.

O mundo comemora hoje o Dia Internacional das Zonas Úmidas, ou seja, ecossistemas aquáticos que compreendem desde lagoas doces e salgadas a pântanos e manguezais. "Estas áreas são consideradas como armazéns de diversidade biológica, constituindo-se num dos ambientes mais ricos do mundo", observou Sarney Filho.

O ministro disse que os manguezais, por exemplo, são considerados berços de espécies de peixes e crustáceos e fonte para a vida marinha. "Por outro lado, aves migratórias dos dois extremos do planeta, do Canadá à Terra do Fogo, completam seu ciclo vital no território brasileiro, quando fogem do inverno e buscam alimento em nossas praias, estuários, lagoas e pântanos", prosseguiu. Ele citou como exemplo de áreas úmidas utilizadas por estas espécies de aves, o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe e a APA das Reentrâncias Maranhenses.

Além disso, Sarney Filho citou que foram incluídas quatro áreas na mesma Lista da Convenção de Ramsar ou Convenção sobre Zonas Úmidas da qual o Brasil é signatário: a APA da Baixada Maranhense, o Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luiz; o Parque Nacional do Araguaia e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá.

"O MMA, autoridade administrativa da Convenção no Brasil, empenha-se no compromisso de declarar uma zona úmida em cada um dos biomas brasileiros, aumentando ainda mais as áreas úmidas sob proteção", destacou o ministro. "Há 123 países participantes da Convenção e, na lista internacional, o Brasil já alcançou o quarto lugar no ranking mundial em áreas protegidas", concluiu.

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