De acordo com Mary Alegretti, para que o ZEE tenha chances reais de ser implementado, é preciso dar respostas concretas a problemas sociais, ambientais e econômicos da região, de forma articulada aos sistemas públicos de planejamento municipal, estadual e federal.
O secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do MMA, Sérgio Braga, destacou que o objetivo do seminário é melhorar a capacidade do ZEE de servir como instrumento estratégico para o ordenamento territorial e desenvolvimento regional em bases sustentáveis. Além disto, a expectativa é de que o seminário possa também identificar estratégias para melhorar a participação pública e a articulação do zoneamento com outras políticas públicas.
O ZEE é um instrumento estratégico de planejamento e gestão territorial que contribui para o ordenamento e ocupação do território nacional. Dos nove estados da Amazônia Legal, apenas Rondônia, Acre e Tocantins concluíram o ZEE. "Não é possível fazer investimentos nem tomar decisões na Amazônia, se os estados e as propriedades não tiverem o zoneamento", ressaltou Mary Alegretti. O ZEE mostra as vulnerabilidades do terreno e recomenda seu uso de forma ambientalmente correta, ou seja, uma exploração econômica controlada com benefícios financeiros para o produtor mas sem o esgotamento dos recursos.
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