O objetivo é consolidar as atividades agropecuárias nas áreas já alteradas, a partir do reordenamento fundiário e da intensificação do uso da área. Desta forma, novos desmatamentos poderão ser evitados. Também consta do projeto a criação de duas unidades de conservação, envolvendo 12 municípios.
Hoje, em Altamira (PA), representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Educação, Agricultura, Embrapa, Incra, governo do Pará, BNDES, Banco do Brasil, da Amazônia e da Sudam discutem a possibilidade de firmar parcerias para atrair investimentos que garantam a continuidade dos projetos que recebem recursos do PPG-7 (Programa de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil).
O BNDES irá anunciar a doação de R$ 5,5 milhões para investir no fortalecimento da educação rural, assistência técnica e estudos sobre potencialidades de desenvolvimento econômico sustentável para essa região de fronteira agrícola. Os recursos serão investidos na ampliação de práticas agroecológicas incentivadas pelos oito Projetos Demonstrativos (PDAs) do PPG-7.
Segundo a secretária de coordenação da Amazônia, Mary Allegretti, as conversações em torno dos investimentos encontraram caminho favorável na Transamazônia. Ela explicou que, há 20 anos, organizações locais discutem a possibilidade de investimentos na região, como alternativa ao projeto de colonização implantado pelo Incra. A idéia, disse Allegretti, é introduzir a questão ambiental no ordenamento territorial e nas modalidades econômicas a serem incentivadas.
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