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Reunião global discute combate à desertificação e à semiaridez

Publicado: Sexta, 13 Setembro 2013 17:26 Última modificação: Sexta, 13 Setembro 2013 17:28
Boas práticas desenvolvidas pelo Brasil serão apresentadas no encontro

SOPHIA GEBRIM

A cidade de Windhoek, capital da Namíbia, recebe, de 16 a 27 de setembro, a 11ª Conferência das Partes (COP-11) da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês). O Ministério do Meio Ambiente (MMA), representado pelo diretor do Departamento de Combate à Desertificação, Francisco Campello, e pelo articulador internacional com a UNCCD, João Padilha, integra a comitiva brasileira, liderada pelo Ministério das Relações Exteriores. Participam ainda do evento lideranças ligadas à agenda da desertificação da Paraíba e do Maranhão, além de representantes da sociedade civil ligados a movimentos sociais.

“O objetivo da nossa participação na conferência é dar prosseguimento aos trabalhos de tratamento e acompanhamento da implantação e melhoria da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, (UNCCD), que começou a ser negociada em 1992, no Rio de Janeiro, e tem o Brasil como um dos 192 países-parte”, explica Campello. A delegação brasileira também terá importante participação na Reunião de Revisão e Crítica da Convenção (CRIC12), que propõe e analisa temas e andamentos que serão decididos no segmento de alto nível da COP11.

A comitiva brasileira participará, ainda, da Reunião Preparatória do Anexo Regional da América Latina e Caribe (GRULAC), no qual o Brasil exerce papel central e fundamental que articula e posiciona a Região perante a UNCCD e perante os principais segmentos e cúpulas técnico-políticas internacionais relacionadas ao tema. “Brasil e Ministério do Meio Ambiente (por meio do Departamento de Combate à Desertificação) integram o grupo que participa dos debates desde o início das negociações da UNCCD”, acrescentou Campello. Além de contribuições a cerca dos processos de desertificação na região da GRULAC, o Brasil apresentará experiências de sucesso no combate a semiaridez.

PROGRESSO

O tema da COP 11 é "A UNCCD mais forte para o combate à degradação neutral mundial", e marca o progresso da convenção e incentiva novas medidas para sua implementação bem-sucedida. Além de demonstrar e apresentar números e pesquisas relacionadas às boas práticas que vem sendo adotadas de convivência com a semiaridez, o Brasil também apresentará, durante as reuniões preparatórias a COP 11, um sistema de prevenção e reação a desastres naturais. As sessões que integram a agenda de debates da COP11 serão sobre os temas financiamento, intermediação do conhecimento e resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20) na área de degradação do solo, desertificação e seca.

A desertificação é definida, segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, como a degradação da terra, nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores e vetores, incluindo as variações climáticas e as atividades humanas. Assim, é um processo induzido por práticas inadequadas de gestão dos recursos naturais, para o atendimento às demandas socioeconômicas da região. Diferente das secas, que são fenômenos naturais, a desertificação pode ser evitada, por meio de ações de convivência sustentável com a semiaridez.
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