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O futuro do licenciamento ambiental

Publicado: Quinta, 27 Junho 2013 11:41 Última modificação: Sexta, 28 Junho 2013 16:33
Crédito: Martim Garcia/MMA agenda de licenciamento é fundamental agenda de licenciamento é fundamental
Cidades, clima, Cadastro Ambiental Rural e unidades de conservação devem ser considerados.

SOPHIA GEBRIM

Os desafios e novos caminhos para gestão do licenciamento ambiental no Brasil foram destacados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na manhã desta quarta-feira (26/06) durante a abertura do Encontro Nacional sobre Licenciamento e Governança Ambiental: Novas Propostas para o Licenciamento Ambiental Brasileiro, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em Brasília. O evento, que acontece até esta quinta-feira (27)06, no Centro de Convenções Brasil 21, reunirá contribuições do governo e sociedade para subsidiar proposta da Abema de marco legal do licenciamento ambiental e demandas socioambientais e econômicas para o desenvolvimento sustentável do país.

Na abertura do encontro, a ministra listou quatro pontos prioritários que devem ser destacados na questão do licenciamento: cidades, clima, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e unidades de conservação. No item cidades, ressaltou o crescente aumento populacional e a organização territorial: “Esse é um debate global e longo, com consequências em todas as áreas, inclusive e ambiental e que deve ser modelado nas expectativas de um futuro próximo”. Já a questão climática, segundo a ministra destacou, vai além da atenção às mudanças climáticas, alcançando a incerteza na tomada de decisões na infraestrutura, área também fundamental para a construção da agenda de licenciamento.

INTEGRAÇÃO

Izabella também citou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), um dos desdobramentos da nova Lei Florestal. “Com um sistema que integrará informações municipais, estaduais e federais, teremos um cadastro ambiental completo, ágil e dinâmico, e quem em breve será disponibilizado aos produtores com o melhor que temos em tecnologia”, afirmou. Para ela, a implicação de uma base de dados completa, com dados de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, entre outros, tem implicação direta com o licenciamento, além de contribuir na gestão da atividade.

Após a abertura do encontro, a ministra proferiu a palestra O Aperfeiçoamento do Licenciamento Ambiental Brasileiro: a visão do Governo Federal. Segundo ela, devem ser discutidas alternativas tecnológicas para viabilizar o maior número de soluções para questões, que hoje, ainda são politizadas. “Vários aspectos, que hoje não são levados em conta na hora de fazer um licenciamento ambiental, devem ser priorizadas e levadas em consideração para o aprimoramento da atividade”, salientou.

Para a ministra, hoje, a discussão em torno do licenciamento ambiental ganha novos contornos. “Vemos a necessidade de discutir claramente a agenda, de forma integrada, a partir de uma nova liguagem e visão horizontal, e não verticalizada, com vem sendo feito há anos”. Segundo Izabella, o tema é estratégico para integração de um novo modelo de gestão ambiental no Brasil, e merece que sejam listados prioridade e critérios de acordo com as necessidades de cada município e estado.

Participaram ainda da abertura do Encontro Nacional sobre Licenciamento e Governança Ambiental, o presidente da Abema, Hélio Gurgel Cavalcanti, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, Eduardo Brandão Cavalcanti, e o presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anama), Pedro Wilson.
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