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Água Doce no Ceará

Publicado: Segunda, 11 Março 2013 15:46 Última modificação: Segunda, 11 Março 2013 17:39
Governo federal implantará 222 sistemas dessalinizadores

AÍDA CARLA DE ARAÚJO

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) levará água de qualidade para os moradores das áreas rurais do Ceará. Entre os dias 13 e 15 deste mês, técnicos do MMA realizam a Oficina de Capacitação para Realização de Diagnóstico Socioambiental e Técnico do Programa Água Doce (PAD). O governo federal pretende instalar 1.200 sistemas dessalinizadores em todo o semiárido brasileiro, que abrange 1.133 municípios. No Ceará, 222 sistemas entrarão em funcionamento.

O levantamento dos índices sociodemográficos é fundamental para que os técnicos possam mapear os municípios que participarão da pré-seleção. Com a oficina será possível capacitar os técnicos responsáveis pela execução dessas atividades previstas para a fase de diagnóstico socioambiental. Para isso, será utilizado o Índice de Condição de Acesso à Água (ICAA), que classifica os municípios por meio de análise que leva em consideração, entre outros indicadores, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mortalidade Infantil, pluviometria anual e incidência de pobreza.

TESTES DE VAZÃO

A participação das prefeituras é considerada fundamental na identificação das comunidades a serem beneficiadas pelo PAD. A iniciativa trabalha em conjunto com outras ações do governo federal, como o Programa Água para Todos do Ministério da Integração. Após a triagem inicial, serão realizados testes de vazão em várias comunidades e análise da situação fundiária dos locais onde se encontram os poços.

Ao final, as 222 comunidades serão beneficiadas com a recuperação ou implantação dos sistemas dessalinizadores. O PAD dará prioridade, além das áreas carentes, às que já tenham poços artesianos perfurados, pois o programa tem foco na dessalinização da água salobra. “É um trabalho multidisciplinar e interinstitucional, que envolve técnicos de diferentes formações”, explica o coordenador Nacional do PAD, Renato Ferreira. “O objetivo é formar o núcleo estadual que irá desenvolver ações sintonizadas do trabalho no campo”.
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