Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA > Em apoio aos povos da África
Início do conteúdo da página

Notícias

Em apoio aos povos da África

Publicado: Quarta, 29 Agosto 2012 15:19
MMA colabora na elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana

Sophia Gebrim

O desenvolvimento sustentável de povos tradicionais de matriz africana, comunidades com tradições originárias daquele continente, está sendo discutido de hoje (29/08) até a próxima sexta-feira (31/08), durante oficina de trabalho, no Hotel Nobile Lake Side, em Brasília. Apresentar a atuação do governo federal voltada para este segmento da população é o principal objetivo do encontro, promovido pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, participa da oficina, colaborando na elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. Durante o primeiro dia do encontro, representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Cultura, além da Fundação Cultural Palmares, Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e sociedade civil fizeram uma breve apresentação sobre a Oficina e perspectivas de trabalho.

SAIBA MAIS

O primeiro grupo africano a chegar ao Brasil foi o povo Bantu, originário das regiões que atualmente se localizam Moçambique, Angola e Congo. Depois chegaram outros povos, do lado Ocidental da África (Sudão, Nigéria e Benin), principalmente, os Iorubá (denominados Nagôs ou Ketus) e os Fon. Assim, a palavra Matriz Africana indica que esses grupos étnicos vieram de várias partes da África.

Os chamados povos e comunidades tradicionais de terreiro são de matriz africana e possuem vínculo com o candomblé. Esse espaço congrega comunidades que possuem características comuns, como a manutenção das tradições de matriz africana, o respeito aos ancestrais, os valores de generosidade e solidariedade, o conceito amplo de família e uma relação próxima com o meio ambiente. Dessa forma, essas comunidades possuem uma cultura diferenciada e uma organização social própria, que constituem patrimônio cultural brasileiro.

Ao longo da sua história, as comunidades de terreiro se transformaram e se diversificaram, disseminando seus saberes, suas línguas, valores, símbolos e tradições de matriz africana, integrando elementos das culturas europeias e indígenas.

Fim do conteúdo da página