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Ministra pede mais diálogo

Publicado: Terça, 10 Julho 2012 16:52 Última modificação: Quinta, 12 Julho 2012 19:04
Crédito: Martim Garcia/MMA Izabella empossa novos conselheiros: união é fundamental Izabella empossa novos conselheiros: união é fundamental
Na posse dos novos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Izabella Teixeira propõe mais integração com o Conama e Conaflor e entre gestão das águas e meio ambiente.

Paulenir Constâncio

Tomaram posse na manhã desta terça-feira (10/07) os novos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, presidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. São 57 conselheiros representantes de órgãos públicos federais e estaduais, pequenos e grandes usuários da água, pescadores e organizações da sociedade civil. O mandato é de três anos e o CNRH, em conjunto com a Agência Nacional de Águas, é o responsável pela implementação da gestão das bacias brasileiras que cortam mais de um estado e das águas subterrâneas. O Brasil é referência mundial na área e já presta apoio técnico a várias outras nações.

"O maior desafio desse colegiado é integrar as políticas de meio ambiente às de recursos hídricos", destacou a ministra durante a posse. Ela lembrou que, até 2015, uma comissão formada por 30 países deverá definir uma agência de objetivos para o desenvolvimento sustentável focada na segurança energética, segurança alimentar, mas também na segurança hídrica.

GESTÃO ESTRATÉGICA

Izabella anunciou que o CNRH terá mudanças na sua condução política, que passa a ser atribuição da Secretaria Executiva, "como os demais colegiados". Segundo ela, o diálogo entre os conselhos, Conama, Conaflor e CNRH, é imprescindível e a mudança poderá reforçá-lo. Para a ministra, a questão da água é estratégica e não pode ser vista fora do contexto das demais políticas de meio ambiente. "Temos que reconhecer o legado [do CNRH], mas tenho a convicção de que podemos fazer muito mais", destacou. Segundo ela o caminho para isso é a busca de "excelência técnica e política" com diálogo com a sociedade e o Congresso.

Para a ministra, além de reformular o modelo interno de governança, o Brasil precisa ampliar o diálogo com os países da América do Sul e, especial, os parceiros do Mercosul. Ela entende que é necessário buscar uma agenda comum com essas nações, tanto no que diz respeito às bacias comuns como a gestão das águas subterrâneas. "Depois da Rio+20 [Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no mês passado no Rio] temos que pensar numa agenda global sobre a água", salientou. Lembrou que essa posição ficou bem clara em Marselha, na França, no fórum mundial sobre o assunto e que "exige um novo modelo de governança.".
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