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MMA e FAO assinam acordo

Publicado: Quinta, 21 Junho 2012 18:50
Objetivo é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo o Brasil e outros países da América Latina e Caribe

Sophia Gebrim

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, assinaram, na tarde dessa quarta-feira (20/06), no Rio Centro (Rio de Janeiro), projeto de cooperação para o fortalecimento das políticas agroambientais em países da América Latina e Caribe. A agenda faz parte das atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

O objetivo da cooperação é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo Brasil e países da América Latina e Caribe onde essas políticas apresentaram melhores resultados. A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país. Para isso, o governo brasileiro irá destinar, inicialmente, US$ 300 mil para a ação.

EXPERIÊNCIAS

No âmbito do Ministério do Meio Ambiente, as ações ligadas ao projeto serão desenvolvidas pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR). Para o secretário Paulo Guilherme Cabral, responsável pela área, esse é um importante passo para um trabalho de integração com a FAO, especialmente agora que a Organização conta com um diretor brasileiro. "Com a parceira será possível identificar boas experiências de políticas agroambientais que podem contribuir na erradicação da fome e miséria e enfrentamento da pobreza no Brasil e países da América Latina e Caribe", salienta.

Cabral ressalta como desafios do projeto, a necessidade de ampliar o debate sobre lições aprendidas no contexto da segurança alimentar, desenvolvimento rural sustentável e pobreza. Ele também destaca como fundamental a participação de assessores de políticas, pesquisadores e sociedade civil nos debates propostos pelo projeto de cooperação. "Para isso, o projeto irá gerar espaços interativos para difusão, informação e diálogo permanente sobre as políticas e iniciativas agroambientais com participação e comunicações entre diversos grupos de interesse e público em geral", finaliza.
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