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Rio+20: ministra pede sustentabilidade

Publicado: Sexta, 18 Maio 2012 17:26
Paulo de Araujo/MMA
Foto Rio+20: ministra pede sustentabilidade

Na avaliação de Izabella Teixeira, o que estará em questão no encontro, apesar do contorno ambiental, é a geopolítica do desenvolvimento. Esse debate não ficará restrito aos ambientalistas de plantão, afirma.

 

Paulenir Constâncio


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,  disse nesta sexta-feira (18/05), na Fundação Getulio Vargas, no Rio,  que o maior desafio na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) é encontrar caminhos que possibilitem a opção dos agentes econômicos pelo crescimento com sustentabilidade.   Por isso, segundo ela, é necessário criar alternativas de crescimento de curto prazo, capazes de se estabelecer no médio e longo prazos.

"A Rio +20 é um momento único para se discutir  perspectivas e caminhos para o desenvolvimento sustentável",  afirmou a ministra, lembrando que o Brasil já tem fazenda com 100 mil cabeças de gado certificada internacionalmente como sustentável, mas ainda convive com uma produção agropecuária de baixa produtividade e que ainda devasta a  Região Amazônica.

 

EFEITO ESTUFA  


Para Izabella,  o modelo produtivo que derruba a floresta, além de não se sustentar ambientalmente, também não faz sentido do ponto de vista econômico. Izabella disse  que o Brasil tem papel estratégico na reunião patrocinada pela ONU, porque é o país que mais faz pela preservação ambiental e que mais reduz as emissões de gases que causam o efeito estufa. Na sua avaliação, o que estará em questão no encontro, apesar do contorno ambiental,  é a geopolítica do desenvolvimento.  "Esse debate não ficará restrito aos ambientalistas de plantão",  salientou.

A idéia de desenvolvimento sustentável foi consolidada pela Rio-92, encontro patrocinado há 20 anos pela ONU para debater a questão ambiental, e prevalece até hoje, mas a Rio+20 precisa avançar em sua implementação, avaliou a ministra. "Todos concordam,  mas há um descompasso entre concordar e colocar em prática", acrescentou. Por sua biodiversidade e seu papel econômico, os oceanos  também vão estar entre os temas estratégicos para a conferência. Izabella avalia  que o  debate envolvendo economia, meio ambiente e inclusão social deve ser feito de forma integrada.

ASCOM
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