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Energia precisa de controle social

Publicado: Quinta, 19 Abril 2012 16:51
Luciene de Assis

O controle social sobre as formas de se produzir energia elétrica no Brasil é ponto fundamental no debate sobre as perspectivas para se construir um outro modelo energético que promova a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade. A partir destas considerações, o diretor do Departamento de Gestão Energética do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Volney Zanardi Júnior, iniciou, nesta quinta-feira (19/04), sua participação no Seminário Nacional sobre Modelo Energético - Atualidades e Perspectivas, promovido em Brasília pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Considerando-se a oferta e a demanda por energia no Brasil, Zanardi ressaltou a importância do debate na busca de outras matrizes. Lembrou que todas as formas de energia geram impactos ambientais e sociais, o que torna essencial a discussão sobre a política energética brasileira atual.


PRIVATIZAÇÃO

Na abertura do evento, que conta com a participação de integrantes do governo, do Congresso Nacional, do movimento dos atingidos por barragens, do setor energético privado e público, representantes de movimentos sociais e de trabalhadores de diversas especialidades fizeram coro, afirmando que privatizar o setor energético não é solução para o problema. Eles reclamam do preço elevado da energia, cobrado do consumidor final, e que a terceirização da mão de obra de quem trabalha na construção de usinas hidrelétricas  tem-se dado à custa de precárias condições de trabalho.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, lembrou que o seminário foi organizado exatamente para abrir o debate em torno de novas possibilidades de produção de energia para o país, sem dissociar da questão "desenvolvimento". O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, concordou que a energia elétrica que chega às residências é realmente cara. "Mas, por ordem da Presidente Dilma, estamos buscando formas de reduzir esse custo", disse. 

ASCOM
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