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Ministra defende sustentabilidade com erradicação da pobreza

Em audiência pública no Senado, Izabella Teixeira esclareceu as principais posições do Brasil para a Rio+20. Ela defendeu o crescimento econômico com sustentabilidade, inclusão social e erradicação da pobreza.
Publicado: Terça, 28 Fevereiro 2012 21:00 Última modificação: Terça, 28 Fevereiro 2012 21:00

Em pronunciamento nesta quarta-feira (29/02) na Comissão de Meio Ambiente do Senado, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a posição brasileira na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho na cidade do Rio de Janeiro. Para ela, a crise econômica mundial não deve afetar o debate sobre a inclusão com sustentabilidade na Rio+20.

Segundo ela, o Governo trabalha para que o encontro seja uma conferência de cúpula, que reúna um número expressivo de líderes mundiais. Disse que a presidente Dilma Rousseff está pessoalmente empenhada em assegurar o sucesso do encontro. Além disso, salientou que "vamos reunir no Brasil lideranças de vários segmentos da sociedade em todo o mundo, e não só líderes de governos", salientou.

A ministra lembrou que a Rio+20 não será uma conferência temática sobre meio ambiente, mas que abordará principalmente questões ligadas ao desenvolvimento. "Nosso desafio é trazer a questão ambiental para o centro das discussões sobre as estratégias de desenvolvimento dos países", lembrou. Ela acredita que o encontro será um marco para a discussão de um novo modelo econômico, com preservação ambiental, sustentabilidade e inclusão social e vai contribuir para fortalecer o protagonismo brasileiro nas questões ambientais.

A expectativa do governo brasileiro é de que as lideranças reunidas possam encontrar pontos de convergência, respeitando as diferenças e o estágio de desenvolvimento de cada um dos países participantes. Para Izabella, como nenhum país do mundo aceitaria abrir mão do crescimento econômico, o que se espera é que a Rio+20 possa definir compromissos multilaterais fortes rumo à economia verde e o desenvolvimento com inclusão social adaptados às diferentes realidades.

As mudanças econômicas, os programas sociais e modelo de geração de energia limpa do país serão destacados na Conferência. "Temos que valorizar os nossos esforços", defendeu Izabella, lembrando que o Brasil é o único país no mundo com mais de 75% de sua matriz energética limpa. Lembrou que desde a realização da Rio-92, o país foi um dos que mais avançou rumo a sustentabilidade. "A economia verde para nós já é uma realidade", destacou. A relevância e reconhecimento internacional conquistado pelo Brasil nas questões ambientais foram destacados pela ministra. Segundo ela, esse papel terá peso nas negociações da Conferência. "Queremos debater a economia verde, mas com inclusão social e busca da erradicação da pobreza", concluiu.

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