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Desmatamento na Amazônia no mês de junho é inferior ao pico registrado em abril

Publicado: Segunda, 01 Agosto 2011 21:00 Última modificação: Segunda, 01 Agosto 2011 21:00

O Deter, Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, registrou um desmatamento na Amazônia, em junho de 2011, de 312,7 km2 , distribuídos em 367 polígonos presentes em seis Estados. Isso significa uma diminuição frente aos números do mês de abril, quando os satélites apontaram 477 km² de corte raso ou degradação florestal. Se comparado à dinâmica de junho de 2009, houve queda de 45,9%  mas, em comparação ao mesmo período do ano de 2010, houve aumento de 28,3% .

O MMA não indica análises comparativas de números do Deter de forma isolada, pois a principal finalidade desse sistema é orientar e alertar as equipes de fiscalização em campo. O sistema Prodes, que mede a taxa anual do desmatamento, é a ferramenta mais adequada para análises mais refinadas.

Em geral, os meses mais secos do ano na Amazônia, isto é, a partir de maio até setembro, são os que mais registram alertas de desmatamento. Isso porque na seca é mais fácil praticar o corte raso e os satélites não sofrem com o problema das nuvens, típicos do período chuvoso.

Desde abril de 2011, a área média dos polígonos identificados vem sendo reduzida. A média neste mês foi de 2,49 km2, contra 0,93 km2 registrados em maio e 0,85 km2 detectados em junho. Os dados sugerem a continuidade da tendência de pulverização dos polígonos.

O desmate foi maior no estado do Pará, que apresentou uma área devastada de 119,6 km2, ou 38% do total do desmatamento na região. O Mato Grosso aparece em segundo lugar na lista, com 81,5 km2 desmatados (26%), seguido por Rondônia, com 64,2 km2 (21%), Amazonas (41,7 km2), Maranhão ( 5,2 km2) e Tocantins (0,5 km2). Os três primeiros estados juntos contribuíram com 85% do desmatamento observado no período.

Relatos das equipes de fiscalização demonstram que o decréscimo verificado no Mato Grosso tem relação com as ações de repressão que foram desencadeadas no estado, por meio da alocação de maior contingente de fiscais ambientais do Ibama, da instalação do gabinete de crise e do embargo de mais de 50 mil ha, entre outras.

 

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