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Fundo Clima pode apoiar Copa de 2014

Secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Eduardo Assad, disse em audiência na Câmara, que o Fundo pode ser uma fonte de apoio às ações de neutralização de emissões para o evento esportivo
Publicado: Segunda, 09 Maio 2011 21:00 Última modificação: Segunda, 09 Maio 2011 21:00

Carlos Américo

O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad, disse, nesta terça-feira (10/05), que o Fundo Clima pode ser uma fonte de apoio às ações de neutralização de emissões da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Ele participou de audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade da neutralização das emissões de gases geradas pelo evento.

De acordo com Assad, uma das prioridades para a neutralização das emissões é definir a metodologia para o cálculo da emissão. "É preciso discutir como separar as emissões das cidades das emissões geradas pela organização e realização do evento", disse.

O projeto de lei torna obrigatória a adoção de medidas para compensar as emissões decorrentes das atividades de planejamento, divulgação e realização de eventos relacionados à Copa do Mundo de 2014.

Como sugestão à neutralização das emissões, Assad colocou a recuperação de áreas degradadas nos estados onde são realizados os jogos. Ele citou como exemplo a recuperação de solos danificados pela extração de minérios, em Minas Gerais. "Incentivos à recuperação de áreas degradadas seria um 'gol de placa'", brincou, ao dizer que essas iniciativas seriam o Brasil dando uma lição sustentável ao mundo. "Vejo isso um espaço para crescer", finalizou.

Entre as medidas compensatórias previstas no projeto estão a redução do desmatamento nos biomas brasileiros; o uso de energia renovável nos estádios, vilas olímpicas e demais obras construídas para os eventos; e a recuperação de áreas degradadas com plantio de florestas nativas.

Copa Verde - O assessor especial de Futebol do Ministério dos Esportes, Cláudio Langone, falou das ações do Brasil para fazer o evento da copa mais sustentável. O governo quer ampliar o mercado de produtos orgânicos e sustentáveis. Para isso, quer dobrar, até 2014, a produção dos orgânicos e criar selos de inclusão social principalmente para produtos extrativistas e de povos da floresta.

Outro ponto apresentado para a comissão foi a certificação dos estádios, que estão sendo construídos ou reformados para o evento. De acordo com Langone, a certificação vai garantir que as arenas brasileiras tenham práticas de construção e gestão sustentáveis.

O projeto de Copa Verde prevê ações de ampliação e melhoria dos acessos de turistas nos parques nacionais, compensação de emissões e redução da geração de resíduos e implementação de coleta seletiva nos locais dos eventos, com a participação de catadores.

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