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Fundo de conversão da dívida brasileira para proteção ambiental

Comitê da Conta para a Conservação de Florestas Tropicais (TFCA, sigla em inglês) se reúne para analisar onde serão aplicados os recursos de US$ 20 milhões que foram convertidos da dívida do Brasil com os EUA.
Publicado: Domingo, 01 Maio 2011 21:00 Última modificação: Domingo, 01 Maio 2011 21:00

Carlos Américo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu, nesta segunda-feira (02/05), em Brasília, a primeira reunião do Comitê da Conta para a Conservação de Florestas Tropicais (TFCA, sigla em inglês). O comitê vai definir os critérios e analisar os projetos que serão beneficiados com o fundo de cerca de US$ 20 milhões oriundos da conversão de dívida brasileira com o governo dos Estados Unidos em proteção ambiental para a Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

Para a ministra, o TFCA pode ajudar a aprimorar a gestão de recursos naturais com a participação da ciência. Treinamentos para aumentar as capacidades científicas, técnicas e gerenciais de pessoas e organizações envolvidos com a conservação da biodiversidade é uma das linhas de financiamento da conta.

A ministra defendeu projetos para melhorar a qualidade de vida de quem vive na floresta e promover o uso sustentável. "É preciso de novos projetos que agreguem essas famílias", disse. De acordo com a ministra, a população que vive na floresta precisa de políticas de acesso mais rápido ao crédito, acesso a energias, por exemplo, para melhorar a qualidade de vida.

O comitê é composto por nove assentos, cabendo três ao Governo Brasileiro, cinco a ONGs brasileiras e um para a Agência Norte Americana de Desenvolvimento Internacional. A próxima reunião acontecerá em junho.

Recursos oferecidos por meio do TFCA vêm dando apoio a iniciativas como conservação de áreas protegidas, manejo de recursos naturais e apoio ao desenvolvimento de atividades sustentáveis de subsistência para comunidades silvestres no mundo.

Para atingir o objetivo do TFCA  no Brasil, que é de conservar, preservar e recuperar florestas na Mata Atlântica, na Caatinga e no Cerrado, o comitê deverá aprovar projetos inovadores, que tenham o foco na conservação da floresta, resultados de grande escala e que possam ser alavancados para outros lugares. "Esses instrumentos são essenciais para a política brasileira de conservação da biodiversidade", finalizou a ministra.

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